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OUF-C3- O Príncipe, a Rainha e a Imperatriz

Once Upon a Fan

Capítulo 3 – O Príncipe, a Rainha e a Imperatriz

[Vila de Storybrooke, Maine. – Escritório do Xerife]

Quando David Nolan, ou Príncipe Charming, como ele agora lembravam quem era, veio bater na sua porta naquela manhã, Regina Mills, a Evil Queen da Terra dos Contos de Fadas, achou estranho a história que ele havia lhe dito, e seguiu com ele para o escritório do Xerife, se por nada mais, para passar algum tempo com Henry.

  • “E então?” – Charming repetiu, insistindo na pergunta.

Regina se aproximou da cela, olhando para os seis forasteiros, que definitivamente não eram seus súditos..

  • “Eu não tenho a menor ideia.” – Ela falou, olhando para um dos presos, ela falou – “Você, quem é você? E de onde você vem?”

Aproximando-se das barras, Allan Al Lugger olhou para a mulher, a qual ele lembrava-se, mesmo não a tendo conhecido antes, e falou:

  • “Drake, meu nome é Allan Drake.” – O Cavaleiro respondeu, usando o nome que ele tinha naquela terra. – “E você é Regina Mills, a prefeita do burgo, certo?”
  • “Burgo?” – Regina repetiu, confusa por um momento.

Ela virou-se para David, que, estava tão confusa quanto ela, e Vynn Dox adicionou:

  • “Ela é a prefeita do burgo e Vila de Storybrook aqui neste lugar, e na Terra dos Contos de Fada, ela é a Rainha Má.” – O Sith falou
  • “Maravilha… outra vilã pra minha lista.”Gioton Windu disse, de forma sarcástica e enfadonha.

Regina virou-se imediatamente e aproximou-se de David, falando em voz baixa pra ele:

  • “Eu não tenho a menor ideia de quem são essas pessoas.” – A Rainha Má falou

David arregalou os olhos, e virou-se de costas para a cela também:

  • “Como assim você não sabe? Eles não foram trazidos aqui pela sua maldição?” – O Príncipe perguntou.
  • “Eu não tenho certeza.” – Ela confessou.
  • “Ei, Príncipe Charmoso!”Alana Mallor chamou atenção dele – “Nós não vamos ter nosso telefonema não? Nesse mundo,  esse é o nosso direito constitucional.”

David olhou para Regina e então para a Legionánia. Ele pegou a chave que estava pendurada no seu cinto e se aproximou da cela.  Mallor olhou para os outros com um sorriso triunfante, se aproximando das barras:

  • “Pra quem você vai ligar?” Lana Lang perguntou.

A forma como a Talokian parou de repente,  e murchou, foi quase cômica. Mallor virou-se para o resto do grupo,  em busca de suporte,  mas o que ela recebeu foram negativas; Gioton balançou a cabeça, assim como Lana e Allan deram os ombros, e Karlla Calrissian, notando alguns olhares dirigidos à ela,  falou:

  • “Eu posso ligar pro promotor babão…” – Ela sugeriu
  • “Isso não vai ser necessário. “ – Uma voz firme soou por trás de Regina.

Todos olharam para a entrada, e viram pela porta aberta, uma mulher vestida com um talieur negro, que tinha um ar gritante de governo nela. Os óculos escuros, o suspeito volume oculto pelo terno e o fone de ouvido semitransparente típico de servicos secretos só reforçavam a idéia para todos eles:

  • “E você,  quem é?” – Regina perguntou
  • “Eu sou Val Waller, agente especial federal.” – Ela falou, ao que a porta se abriu e dois homens de preto mau encarados entraram no escritório – “E vossas altezas saírem da frente,  eu vou lhes aliviar do fardo destes prisioneiros.”

David olhou confuso para Regina, que estava tão surpresa quanto o Príncipe. Dox esboçou um sorriso sombrio ao ver a face familiar de Valeria Pellaeon no recinto:

  • “Espera um minuto.”– David falou,  tentando fazer sentido do que estava acontecendo – “Você não pode simplesmente entrar aqui e fazer o que quer. “
  • “Eu tenho um distintivo e a autoridade que me diz o contrário.” – Pellaeon retrucou

Ela estalou os dedos,  e os dois brutamontes literalmente levantaram Charming do chão pelos braços,  colocando-o no chão  longe da cela,  e no processo um deles jogou a chave para Valeria. Regina imediatamente colocou-se na frente dela,  indignada com o descaso da agente para com a autoridade dela e de David:

  • “Eu não quero saber que autoridade você tem.  Eu sou a Rainha aqui e ninguém faz nada a não ser que eu permita!”

O olhar predatorio que Pellaeon dispensou à Rainha a fez sentir o sangue ferver; a forasteira não tinha medo dela. Regina olhou com raiva para Val, mas por que ela sabia que Henry estava ali,  ela se conteve:

  • “Não fique tão revoltada,  alteza.  Minha lealdade não está  com Príncipes ou Rainhas; Eu sirvo à Imperatriz da Galáxia. “ – Valeria declarou, ouvindo os passos ordenados vindos do corredor.

Pellaeon deu um passo para o lado, virando-se para as portas,  que foram abertas por outras duas mulheres,  vestidas como agentes, e pelas portas,  seguida por dois homens em roupas táticas negras e armados com fuzis,  uma mulher de porte e aura real,  vestida num conjunto esmeralda,  marfim e dourado que serviria igualmente num evento de tapete vermelho ou numa mesa de reunião. Helena Amidala fitou a Rainha Má de cima a baixo assim como Regina era acostumada a fazer com todos ao seu redor.

Ao reconhecerem sua soberana,  o grupo dentro da cela imediatamente se prostrou diante de Helena,  que se dirigiu à mulher a sua frente:

  • “Eu sou Helena Wayne,  Governadora do Distrito de New Troy¹.” – Amidala declarou
  • “New Troy? O que?” – A Rainha Má repetiu, confusa.

Valeria chamou a atenção de Regina para a parede, onde tinha o mural onde o mapa da cidade,  como ela lembrava; mas não o mapa ao mesmo tempo não era como ela percebia. Storybrooke estava lá no mapa,  suas ruas e vizinhanças como ela conhecia,  mas existia mais… Ao norte e ao oeste da cidadezinha, separados pelo rio e uma reserva florestal,  havia uma vasta área urbana onde diversas vizinhanças existiam, e Regina constatou em horror que seu reino terreno era apenas parte do dominio da mulher à sua frente.

FIM DO CAPÍTULO

Notas:

¹ – Distrito consolidado, ou Cidade-Condado consolidado é uma unidade administrativa que incorpora diversos burgos. O exemplo-mór disso é New York City, que tem cinco burgos (Manhattan, Bronx, Brooklyn, Queens e Staten Island). Um distrito pode ter um prefeito (como em NYC), ou um Presidente do conselho executivo (como Amidala é), em termos de autoridade e poder é muito similar.

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Fan Wars – CHLOIS: Agentes do Caos (Parte I)

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FAN WARS

Apresenta:

 

CHLOIS – Agentes do Caos

 

By Vinnie Warlock


Sinopse: A infame origem do Trio Ternura

Personagens: Mary “Komehini” Marvel, Ellen “Luthor” Prince, Carol “Bin Laden”, Helena “Amidala”, Diogo “Organa”, Sandra “Sullivan”


PARTE I

[Setor Espacial 2814, Terra-Prime]

[22 de Maio, 2002 – Perto da Meia noite]


A cidade de Ribeirão Preto, a Jóia Agroeconômica do Noroeste Paulista, era conhecida por Califórnia Brasileira por diversos motivos, mas naquela noite, pacata cidade de 600 mil habitantes teria mais um motivo de comparação ao estado norte-americano.


Numa área deserta do Parque Curupira, Jaqueline Januária, 22 anos, estava prestes a morrer. Ela era uma moça de boa índole, de família trabalhadora, cursava enfermagem na UNIP, gostava de comer pastel chinês, ia todos os anos na feira de livros, e gostava de Xitãozinho e Xororó. Mas nada disso importava neste momento, ao que ela, lutando inutilmente contra as mãos fortes que lhe apertavam o pescoço e lhe negavam o ar vital aos seus pulmões.


Tudo que importava era que ela era morena de pele clara, tinha cabelos lisos, lambidos e longos, e isso à havia tornado um alvo potencial para a sua assassina, cujos olhos lacrimejantes, cheios de ódio, a fitavam com intensidade. Jaque Janu (como ela era chamada pelos amigos), não conseguia entender por que ela havia sido atacada, e tentou dizer que ela não era a tal da “Lana” a qual a sua atacante claramente à havia confundido, mas ali, em seus últimos momentos, ela sentiu pena da moça a qual ela não conhecia, por que ela tinha certeza que a mulher que a estava matando iria fazer muito pior com o verdadeiro alvo de seu desafeto…


  • “MORRE SUA VADIA!! MORRE LANA!!” – Gritou Sandra Sullivan, ao extrair vingança, pela oitava vez naquela noite…



Ao que a sua vítima parou de estrebuchar, seus olhos vazios fitando a Fã Número Um de Allison Mack, A máscara de ódio no rosto da recém-inciada Serial Killer se desfez, com a expressão levemente cansada, mas casual, de volta às suas feições. Ela largou do pescoço da moribunda, esfregando os dedos, e limpando-os em um lenço, e levantou-se, ajeitando os seus cabelos, que estavam levemente despenteados…


Olhando ao redor, Sandrinha deixou a brisa da noite tocar seu rosto, e uma sensação de relaxamento, tal qual como aquela que se alcançaria após um orgasmo, percorreu seu corpo… esta havia sido a oitava “Lana” que ela havia dado cabo naquela noite, e ela estava ficando perita no assunto. Suas mãos já nem doíam tanto e ela nem teve de usar o cachecol dessa vez. Ela olhou com desdém para o corpo morto no chão, e revirando os olhos, agachou-se para pegá-lo pelos pés, arrastando-o para além da clareira, no canal que levava ao rio.


Sem muito esforço ela jogou o corpo dentro da água, notando mais adiante duas outras de suas vítimas boiando lentamente na direção da corrente. Sandra sorriu, não um sorriso simplesmente maquiavélico, mas um sorriso louco, perigoso… Ela sempre havia tido uma quedinha secreta pelo Joker, e agora, naquela noite, na noite da maior decepção da sua vida, ela estava se sentindo estranhamente liberada em sua vingança, e ela queria mais… Lana Lang iria pagar caro, muito caro.


[São Paulo – Capital]


Um dos maiores clássicos do futebol paulista e brasileiro era sem dúvida alguma Palmeiras x Corinthians, conhecido entre os eruditos do Esporte das Multidões como Derby Paulista, o nono maior clássico do futebol mundial e a rivalidade futebolística brasileira superada apenas pelo Fla-Flu. A rivalidade, inciada em 1914 com a fundação do Palestra Itália tendo jogadores vindos do Sport Clube Corinthians, é recheada de jogos épicos, e mais recentemente, da triste violência causada pelas torcidas organizadas.


E como já era de se esperar, naquela noite, Porcos da Mancha Verde e Gambás da Gaviões da Fiel estavam lutando nas ruas nas imediações do Estádio do Pacaembu, após o empate de 1×1, a expulsão errônea de um atacante palmeirense e o pênalti irregular concedido ao meia corintiano. Aquela noite seria uma das mais brutais da história do futebol paulista, e iria ser o estopim para uma severa mudança na política de segurança nos estádios e em relação à torcidas organizadas. Mas nem Corintianos nem Palmeirenses seriam pelo massacre daquela noite. Sim, eles tinha feito sua parte, iniciando o confronto, mas o saldo de mortos daquela noite seria a obra secreta de uma São-Paulina…


Do alto da terceira torre de luz do Pacaembu, Mary Komehini Marvel estava posicionada em uma missão de vingança e destruição. Ela estava armada com seu Rifle Sniper SR-25, o presente de aniversário dado com muito carinho pelo seu tio-avô, um veterano ex-guerrilheiro do MRN, que esteve com Ché e Fidel em La Plata e La Mercedes (e que saiu de Cuba sob rumores que havia sido ele que havia erroneamente depositado o cheque do aluguel de Guantánamo Bay), lutou e sobreviveu à Guerrilha do Araguaia, e que havia ensinado as coisas que havia aprendido em seus anos revolucionários à sua sobrinha-neta favorita.


Ela já havia trocado o pente pela terceira vez e até agora ela não havia desperdiçado uma única bala (titio iria ficar orgulhoso). Uma vez mais ela se deitou no piso de metal, ajustando a mira telescópica, e buscou em meio ao caos, mais uma vítima. Ela havia decepado a cabeça do ursinho carinhoso que ela tinha nos braços de tanta raiva, quando aquela bixa-sem-sitocômetro do Diretor Assistente havia impedido o beijo da sua heroína, Chloe, com o mocinho da série, Clark, e pra piorar ainda mais a situação, a songa-monga daquela mulherzinha havia se metido em mais uma enrascada, e o babaca do Clark deixou a pobrezinha da Chloe sozinha pra ir salvar aquela desgraçada!


Sentindo a sua ira renovada pela lembrança do seu martírio, ela buscou mais um pouca-telha no meio da multidão, achando um corintiano com uma garrafa de pinga fazendo as vezes de coquetel molotov, e sem titubear, ela mirou e apertou o gatilho. A bala saiu com um barulho surdo e amplamente abafado pelo silenciador e pelo barulho da multidão, atingindo não o careca, mas a garrafa, cujo líquido entrou em contato com o fogo ao mesmo tempo que se espalhou pelo impacto, atingindo ao seu dono, mais três Gambás e dois Porcos que os estavam enfrentando… Mary Marvel sorriu com mais um disparo bem-sucedido.


Ela olhou para o lado, onde o seu diário estava aberto, o marcador do Hello Kitty na página, com o infame “Querido Diário, Aiiii que ódiiiiu!!” que ela havia escrito em frustração logo após o final do episódio, e a contagem de corpos que ela havia colocado na página seguinte… ela riscou mais cinco linhas, e uma sexta fechando o grupo, marcando o início de uma noite que ainda iria produzir muito…


[Recôncavo Baiano]


O Delegado Petrônio Batista da Veiga havia visto muita coisa em seu tempo de serviço na polícia civil da Bahia. Ele havia sido um dos homens de confiança de ACM no governo dele, havia lutado contra subversivos comunistas durante o governo militar, e havia mantido a ordem e a paz na região por quase 30 anos… seu Avô havia perseguido Lampião pelo Sertão, e ele lembrava ainda das histórias dignas de velho oeste que o velho volante lhe contava. Mas nem as histórias do seu avô chegavam perto do que ele estava vivendo naquele momento.


Ele e uma duzia de policiais estavam abrigados atrás da viatura capotada e do prédio do coreto, no meio da praça, entre a igreja e a câmara de vereadores. Uma meia duzia de carros estavam em chamas, postes haviam caídos, e metade da cidadezinha de 5 mil habitantes estava sem luz.


  • “O que diacho essas duas cruzetas do inferno querem?” – Petrônio perguntou, irritado e receoso – “E quem diabo é Clô… Clô…Ahh, Clô-sei-lá-o-quê??”

  • “Acho que elas tavam falando de Clóvis Bornai, Delegado!” – Cabo Filomeno falou.

  • “Que Clóvis Bornai que nada, abestado!” – Investigador Junqueira retrucou – “É Clodovil que essas duas diabas querem!!”


O Delegado se afastou da beirada uma vez mais, ao que mais uma bomba explodiu na rua.


  • “Arre égua! Tinha que ser aquele baitola!!” – Petrônio falou, indignado – “E donde diabo que essas duas subversivas tão tirando essas bombas do inferno!!?”

  • “E eu que sei, é?” – Junqueira respondeu.

  • “Oxente, e tu num é investigador?” – Filomeno perguntou

  • “Investigador, Zé Fuinha, não adivinho!” – Junqueira falou – “Vê se eu sou pai-de-santo pra fazer adivinhação?”

  • “Hôoomi, me economize, vocês dois!!” – Petrônio reclamou – “Filó, grita ai, manda elas se renderem!”


Filomeno engoliu a seco, e o esqueleto franzino dele tremeu todo:


  • “E-eu, Delegado?” – Filomeno perguntou.

  • “Não… tua mãe, anta!” – Petrônio respondeu com irritação – “Anda, vai logo!”


O Cabo, muito mal-satisfeito, moveu-se de sua posição, passando à frente do delegado, resmungando o tempo todo, e ao parar perto do para-choque da viatura, ele gritou:


  • “Ô Diabas!!! Vocês tão cercadas!” – Filomeno gritou – “Se rendam logo, viu, antes que alguém se machuque!”


A resposta veio na forma de uma salva de tiros de fuzil, que fizeram os três homens suarem frio…


  • “Puta que Pariu, Filó! Desse jeito nem uma formiga pede arrego.” – Junqueira reclamou.

  • “Tú faz melhor, faz?” – Filomeno perguntou, indignado.

  • “Faço.” – Junqueira falou, se levantando, todo macho.

  • “Pois faça então, que eu vou é me abrigar…” – O guarda respondeu voltando pra sua posição inicial.


O Detetive olhou para o seu companheiro de trabalho, incrédulo que ele não tenha ficado para lhe dar suporte, mas quando o próprio delegado só olhou pra ele em expectativa, Junqueira engoliu à seco, e com a sua pistola, ele deu três tiros a esmo e gritou:


  • “Aqui é a polícia! Vocês já causaram bagunça demais!!” – Ele falou, com uma voz firme, e olhando para os colegas, que lhe acenavam a cabeça afirmativamente, ele continuou – “ Se rendam antes que eu vá ai e pegue vocês, suas quengas dos infernos!”


Dentro do que havia sobrado da Casa de Dona Canô, Ellen Luthor Prince e Carol Bin Laden ainda estavam formulando uma estratégia, quando os ouvidos da Sacerdotisa do Mal ouviu o ultimato da polícia.


  • “Esse filho duma égua não me chamou de quenga, não! Eu não ouvi isso não, eu não posso ter ouvido!” – Ellen bradou, indignada, já se levantando, com a sua Tommy Gun na mão.

  • “Calma, Ellen!” – Carol, mais controlada, falou, puxando-a de volta para trás da parede.

  • “Eu não vou deixar isso barato não! Não vou! Não tem quem me faça!” – Ellen gritou, disparando o fuzil à esmo contra a direção da polícia.


Carol uma vez mais puxou a sua companheira CHLOISer para o chão, aos que os guardinhas ralé que estavam abrigados no coreto da praça atiraram de volta. Ela olhou séria para a (futura) Loira, e disse:


  • “O que é que você vai fazer?” – Carol perguntou, retoricamente – “Vai matar as balas no peito e ir até lá pra bater nele, por acaso?”

  • E eu vou ficar aqui calada enquanto eles ofendem a minha integridade por acaso?” – Ellen perguntou.


Carol deu um sorriso sinistro, que fez Luthor sentir um arrepio na pele, e logo ela correu para os fundos da casa, onde estava o “estoque” dela…. Ellen olhou curiosa por um momento, ignorando os tiros vindos de fora, e quando ela viu sua companheira voltando, o queixo dela caiu com a delicada peça de artilharia nas suas mãos.


  • “AT-4 Lança-Foguetes Sueco.” – Carol falou, com um sorriso. – “Anti-Tanque, Portátil e perfeito pra fazer homem frouxo correr.”

  • “Ahh, me dá, me dá, me dá!” – Ellen falou, saltitando como uma colegial.

  • “Não…” – Carol respondeu, ignorando o beiço de decepção da sua companheira – “Primeiro, você aprende vendo.”


Carol pegou um foguete, e pegando do bolso do seu colete tático, ela retirou um batom carmim, e escreveu nele “LANA UVA”. Ellen acenou em aprovação, e se posicionou na porta para dar cobertura à sua companheira. Com uma sincronia nata, Luthor saiu da sua cobertura, disparando contra o coreto ao mesmo tempo que a Guerrilheira CHLOIS saiu por trás dela, com o lança-foguetes na mão.


Atrás da viatura, Filomeno, que estava vendo tudo acocorado bem na beiradinha, virou-se pra seus dois companheiros…


  • “D-delegado… elas tem um foguete!!!” – Filomeno falou em pânico, quase chorando.

  • “O que?” – Junqueira e Petrônio falaram ao mesmo tempo.


De imediato o delegado e o investigador se levantaram, para ver por cima do carro virado, e constataram, com horror, a peça de artilharia nas mãos de Carol…


  • “Corre!!!” – Petrônio gritou, já impulsionando sua barriga de cerveja para longe do carro…


Os três policiais deram uma arrancada de fazer Usain Bolt orgulhoso, ao que Carol disparou o foguete contra a viatura, que na melhor tradição cinematográfica, explodiu e e subiu no ar, indo voar no coreto, fazendo com que os guardas que lá estavam corressem por suas vidas…


Carol olhou satisfeita para a destruição, e Ellen gritou:


  • “Quenga é a senhora sua mãe!!” – Ellen bradou, antes de entrar na casa novamente.


Ela saiu da cobertura, e disparou contra as forças opositoras, que nesse momento já estavam correndo abertamente por abrigo, até esvaziar o tambor. Após trocar o tambor, ela virou-se para a a câmara de Vereadores, e no melhor estilo da Mafia de Chicago, e disparou sua sub-metralhadora com gosto, deixando CHLOE DIVA escrito à bala na parede do prédio.


Satisfeita com sua obra de arte, ela voltou para dentro da casa, onde encontrou Carol colocando uma carga de C-4 na porta, com timer:


  • “Nós vamos deixar tudo pra trás?” – Ellen perguntou.

  • “Eu já coloquei a maioria das coisas na perua.” – Carol falou, seguindo para os fundos da casa.

  • “Onde foi que você conseguiu essas armas todas?” – Ellen perguntou, enquanto ela pegava suas coisas…

  • “Meu primo Ozzie que me apresentou à esse rapaz muito gato lá da Ucrânia, Vitaly.” – Carol respondeu, tirando o véu do bolso

  • “Esse Vitaly é fabricante de armas, é?” – Ellen perguntou

  • “Não, mas ele tem as fontes dele.” – Carol respondeu, prendendo o cabelo- “Ele forneceu armas para todos os exércitos do mundo, menos o exército da salvação, por enquanto.”


Ellen balançou a cabeça, tentando ignorar o olhar psicótico da sua amiga, que estava parada junto ao espelho, terminando de amarrar seu véu num mini-turbante. Ela olhou de forma desconfiada da sua recém-encontrada “amiga” e perguntou:


  • “Esse seu primo… Ozzie… O nome dele não seria Osama, seria?” – Ellen perguntou.


Carol olhou para a “novata” como se ela tivesse crescido uma segunda cabeça por um momento, e caiu na risada:


  • “Você tá achando que eu sou prima do… HAHAHAHAH.” – Carol se encostou na parede pra não cair de rir – “ai, ai… Não, Ellen, eu não sou prima do Bin Laden não…”

  • “Claro que eu não pens..” – Ela começou a falar…

  • “Osama Bin Laden não é meu primo não…” – Carol falou – “Ele é padrinho do meu primo.”



Ellen parou onde estava, com os olhos arregalados e a boca aberta, enquanto Carol passou pela porta, entrando no carro. Ela só acordou do seu estupor quando ouviu o ronco do motor do carro. Daí ela correu para dentro da perua, e Carol saiu com o carro para a rua. O timer detonou os explosivos assim que elas dobraram a esquina…


[Continua…]



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Fan Wars Universe – AMILOCK – Parte 3 (Final)

….CONTINUANDO

 

A Imperatriz e seu Executor se despediram de todos, Ela sempre com a mesma façada graciosa e amigável, mas sem se demorar mais que o necessário. Já afastado dos demais, a façada amistosa se desfez e o Chiss pôde constatar que de fato ela estava descontente em encontrar os outros. Ele também estava contrariado, ainda que para o Sith, ter sua irritante contraparte e os outros era simplesmente um contratempo que ele podia lidar, mas Amidala aparentemente estava levando a coisa mais a sério. Foi preciso mais uma garrafa de Vinho de Rosas, algumas palavras bem colocadas, uma massagem nos pés, morangos com calda de chocolate e mas definitivamente, fazer amor na brisa suave da manhã para mudar o humor da Naboan.

Agora, na cama de lençóis alviverdes, Helena Amidala, ex-rainha de seu povo durante a maior crise da história de Naboo, inspiração para toda uma geração de servidores públicos, soberana do primeiro Império Galáctico em mais de 5.000 anos, a Imperatriz Esmeralda detentora de um dos mais poderosos artefatos do universo, e indiscutivelmente a mulher mais poderosa da história da Galáxia estava agora cansada, contente e relaxada. Seu corpo desnudo, semi-coberto pelo lençol amarrotado, recostado confortavelmente no corpo do seu amante Zodian, contrastava com o espírito leve como uma pluma que ela tinha naquele momento. Ali, entretida, seus dedos passeando entre nos pelos abundantes do peito do seu Sith, Helena sorria livremente, com as coisas mais simples, como a sensação gostosa do dedos da mão do seu Executor subindo e descendo ao longo de sua coluna, da nuca até a linha do sutiã, sem pressa, como seda suave acariciando sua pele.

A brisa tropical que invadia o quarto lhe deixava preguiçosa, dengosa, e ela se esticou um pouco,se espreguiçando, só para escalar um pouco mais o corpo do seu Sith, repousando sua cabeça no peito dele. Uma mão cheia de cuidado afastou as mechas que encobriram o rosto da Naboan, colocando-as para trás da orelha, e retornou para as costas dela, subindo e descendo ao longo da coluna. Helena sorriu novamente, contente em ser tratada de forma tão preciosa.

  • Vynn… – Ela falou, num tom feminino.

  • Sim, Amidala? – Ele respondeu, num tom brando.

A Naboan, se olhar para ele, ainda com a cabeça repousada no peito do Zodian, perguntou:

  • Por que você não me chama por meu nome? – Ela perguntou.

  • Você se chama Amidala, não é? – Ele respondeu com uma pergunta.

  • Eu me chamo Helena, Vynn. – Ela respondeu contrariada com a tentativa de desconversar dele – Amidala é um título real, assim como Darth Warlock é um título Sith. Mas você sabe muito bem o que eu perguntei.

Ela levantou a cabeça , virando-se, seu corpo deitando por cima do dele ao que ela o encarou de frente:

  • Por que você nunca me chama pelo meu nome, nem quando eu estou na sua cama? – A Naboan perguntou.

Ela notou os olhos fantasmagóricos lhe fitando ao que ele ficou em silêncio. Ela o conhecia o suficiente para saber que ele não estava se recusando à lhe responder. Seu Zodian estava buscando as palavras certas, e por isso, ela esperou pacientemente. Após quase um minuto de silêncio, ele falou:

  • Eu lhe chamo por seu nome Real para manter a perspectiva entre nós clara. – O Zodian falou.

Helena sabia que havia mais a ser explicado, e por isso ela não falou nada, esperando que ele continuasse:

  • Você é minha Imperatriz, a quem eu fiz um voto de lealdade e servitude. – Ele começou. – Você é o alfa de nós dois, não eu. E se alguém está na cama de alguém, sou eu que estou na sua cama, todas as vezes, por que você assim deseja e me permite.

A Naboan continuou a fitar seu Sith, ponderando as palavras dele:

  • Lhe tratar por seu nome é entrar em um território perigoso; é criar uma intimidade que pode nublar o principio básico do status quo entre nós dois – Warlock falou – Eu sou seu Executor, e você é minha Imperatriz. Por mais privilegiado que eu seja, este princípio fundamental não muda. Eu não sou seu igual, não sou seu consorte, eu sou seu concubino, seu servo.

As palavras do Sith ressoavam fundo na mente de Amidala, e ela sabia muito bem em que ele estava baseando seu raciocínio. Era brutalmente claro para a Imperatriz, a maneira como Warlock abriu mão da sua esfera de poder e influência entre Coluans, Chiss, Zodians e Hutts, quatro governos fortes que formaram uma aliança sob a liderança do Sith, e que constituíam a maior força da Galaxia. Mas ele entregou à ela, Amidala, estas quatro civilizações de mão beijada, solidificando a Imperatriz Coruscanti como a primeira soberana galáctica em milênios.

Ele também se isolou, das pessoas que lhes eram mais importantes; sua prima, Feh, a mulher que ele amava; Carolyna, a cúmplice que a quem ele chamava de alma-gêmea; Josefa, a tutora a quem ele admirava; Ellen, a pupila a qual ele moldou numa líder; Winter e Isaak, os únicos laços de sua vida Zodian; Jimmy e Chloe, a única família que ele conheceu… Warlock estava efetivamente afastado da Cavalaria, e mesmo entre a Ordem Sith, ele se mantinha aparte, deixando à cargo de Anakin e Viktor tudo que dizia respeito aos Lordes Negros da Força.. Para todos os efeitos, o Zodian se limitado e restringido à ser o Executor Imperial, um título cuja autoridade estava ligada diretamente ao Trono.

Seu Executor havia aberto o jogo com ela após a guerra. Ele à havia revelado todas a teia de intriga, mentiras e manipulação que resultaram na ascensão dela ao Trono Galáctico, e todas as atrocidades que ele cometeu em nome desse objetivo. Ela já havia deduzido boa parte do que ele contou antes mesmo do final da guerra. Amidala havia ligado os pontos ao longo do caminho, as prisões arbitrárias, os assassinatos, os atentados. Ela não o repreendeu, não o julgou, assim como ele não há havia repreendido nem a havia julgado quando ela mesmo havia feito tudo isso com ela mesma, em outra vida, lá em Naboo…

Havia vezes em que ela olhava para o Sith e podia se lembrar daquele jovem Zodian, tímido e inocente que um dia decidiu guardar segredo sobre o affair secreto da Rainha de Naboo. Amidala foi uma testemunha privilegiada, talvez a mais privilegiada de todas, na vida do homem que a galaxia conhecia como Darth Warlock, e ela sabia que a essência daquele jovem ainda brilhava firme por trás daqueles olhos fantasmagóricos. Ele havia simplesmente decidido tentar fazer seu melhor com a vida desafortunada que lhe foi dada, sem arrependimentos nem desculpas, e ao final, quando ele podia ser muito mais ainda, ele abriu mão de tudo…. ele abriu mão por ela. A Imperatriz decidiu que o status quo não era do seu agrado:

  • Você não é meu servo, Vynn, você é meu aliado, meu maior e mais importante aliado. Meu parceiro, meu confidente, meu cúmplice. – Amidala declarou – Este Império existe tanto por sua causa quanto por minha causa, por que você fincou os alicerces que sustentam o trono que eu ocupo. Nós dois construímos o Império juntos.

Ela ergueu-se, sentando em cima da barriga dele, e segurando na cabeceira da cama, ao que ela continuou:

  • Você não é meu concubino, você é meu amante. Você é mais que meu consorte, você é o homem com que eu compartilho o que há de mais íntimo em mim, o homem a quem eu confio minha vida. – A Imperatriz falou, e curvando-se, ela aproximou o rosto dele sussurrando no ouvido dele- E você é também o homem cujo nome eu falo quando meu corpo explode em êxtase, o dono dos braços que eu busco para me envolver quando eu quero esquecer do mundo…

  • Amidala… – Ele murmurou em retorno, ao que ela ergueu-se,fitando-o nos olhos.

  • E o mínimo que você pode fazer… (beijando-o no rosto) quando eu estou em sua cama…(mais um beijo no rosto) em seus braços.. (uma bitoca nos lábios)… depois de ter feito amor comigo…(outro beijo no rosto)…e ter me ouvido chamar seu nome entre meus gemidos de gozo, é me chamar pelo meu nome. – Amidala falou…

Warlock encarou a Imperatriz em silêncio, ela com uma expressão maliciosa no rosto, e ele levou uma mão a cintura dela, e outra ao rosto da Naboan, acariciando-a. Ela tomou a mão dele em seu rosto com a sua, e a trouxe até seus lábios, beijando a mão de seu Zodian, enquanto o olhava com malícia e expectativa.

  • Helena. – Vynn Dox a chamou…

A Imperatriz abriu um sorriso satisfeito e falou:l

  • Não foi tão difícil assim, tá vendo? – Ela brincou

  • Eu vi. – Ele respondeu. – Perdão por não ter usado seu nome antes.

Amidala levou um dedo aos lábios dele, silenciando-o, e falou:

  • Sem desculpas… – Ela declarou – Você quer se desculpar, me chame por meu nome.

  • Como queira… Helena – O Sith falou, dando ênfase ao nome dela.

  • Bom, você tá aprendendo… – Ela respondeu satisfeita.

  • Helena, Helena… – O Zodian falou, puxando-a para o colchão..

  • Ahh!! – ela deu um gritinho ao se derrubada, e riu ao que Seu amante a atacou com beijos…

Uma vez mais, Helena Amidala estava contente, tendo seu corpo beijado por seu amante, e ouvindo seu nome ser sussurrado pelos lábios de Seu Sith. Ela sorriu satisfeita, puxando o rosto dele para junto dela, selando o momento com um beijo, longo e romântico.

FIM

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Fan Wars Universe – AMILOCK – Parte 2

 
…CONTINUANDO
 
 

Eles despediram-se rapidamente, ao que os outros também tinham pressa de aproveitar o carnaval, e o Sith e Helena continuaram a seguir pelo calçadão. Ela olhou ao redor, para ter certeza que ninguém estava prestando atenção neles, e falou:

  • Essa foi, e longe, uma das situações mais paradoxais que eu já tive na vida. – Helena falou. – E você, tinha que me beijar daquele jeito?

  • E por que não? Depois de tanto charme que você fez nas fotos, eu tinha de ser firme. – O Executor respondeu – Lordes Sith não podem se mostrar em desvantagem…

  • Sei… – Ela falou, sarcástica. – Caramba, e todo esse povo torcendo para que eu e você sejamos um casal? Que coisa louca!

  • Não exatamente, minha cara. – Ele retrucou – Pense bem… Uma Imperatriz solteira, sem nenhum relacionamento sério, e um Executor que antes era famoso por ser galanteador e agora é praticamente um monge. As massas querem ver semblantes de mundanidade em pessoas em posições de poder, algo que eles possam correlacionar, e que melhor aspecto mundano do que romance?

Helena olhou para o Sith, surpresa com a lógica dele, que por mais clichê que pudesse soar, fazia sentido. Ele simplesmente lhe devolveu o mesmo sorriso egocêntrico de sempre, o que fez a Naboan revirar os olhos, e continuar caminhando. Eles caminharam mais um quarteirão, antes que o aroma de uma comida familiar encheu as narinas da Imperatriz.

  • Eu não acredito… – Ela falou, com grata surpresa.

  • Não acredita no que? – Warlock perguntou, um segundo antes de ser puxado para um dos quiosques.

Amidala arrastou o Sith pelo braço, até parar diante de um quiosque. Warlock ergueu uma sobrancelha de forma inquisitiva, ao sentir o aroma do prato que eles estavam cozinhando, que era agradável, mas não exatamente familiar para ele, o que não era o caso da Imperatriz, que de forma completamente atípica, colocou as mãos no vidro, com um sorriso de orelha à orelha no rosto…

  • Putz, Grilla, Banana Cozida! – Amidala exclamou, com entusiasmo quase infantil

  • O quê que é cozido?? – Warlock perguntou, não reconhecendo o prato.

  • Banana! – Ela respondeu. – Você não conhece?

  • Não é algo que nós tenhamos em Korriban. – Ele falou.

  • Ah, pois você tem que experimentar então! – A Naboan falou, puxando-o para a fila.

O Executor nem perdeu tempo protestando, ao que eles seguiram para o final da fila, que era um pouco longa demais para o agrado do Sith, mas ele não falou nada, já que era raro ver Helena entusiasmada com comida. Os dois seguiram a fila, ela na frente e ele a seguindo. A Naboan aproveitou para recostar-se no peito do Zodian às suas costas, e não se opôs ao que ele a abraçou pela cintura. Era uma sensação estranha para ela se permitir intimidade com alguém em público, ainda mais não estando disfarçada, mas também era gratificante saber que existia um lugar e ocasião onde ela podia ser ela mesma, sem subterfúgios, e agir não como Amidala, a Imperatriz, mas como Helena, a mulher.

Eles passaram cerca de 10 minutos na fila do quiosque que estava meio disputado, para que a Imperatriz pudesse degustar de um dos seus pratos prediletos. A Naboan fez o Zodian carregar uma sacola com mais bananas que ela comprou, e ela tratou de devorar a que estava em suas mãos, ao que os dois continuaram a caminhar. Aquela sensação de anonimato era algo que Amidala estava aproveitando imensamente. Ela ofereceu uma mordida ao Sith, que por educação aceitou, mas não deu nenhum sinal de gostar do prato tanto quanto a Imperatriz. No meio do caminho para a pousada, o Executor parou em uma das barracas, e voltou com uma sacola cheia de algo chamado Tapioca, que era uma espécie de panqueca branca, seca e dobrada que Helena não achou muito atrativa de se ver.

Finalmente, os dois chegaram ao hotel, que ficavam em um prédio histórico, de frente para a praia. Turistas circulavam pelo salão grandioso no piso térreo, que tinha a centro uma belíssima fonte holográfica e plantas locais em vasos pendurados nas colunas. O ambiente em si era pitoresco e confortável, ainda que não contasse com o luxo e sofisticação dos planetas do Inner Rim. De imediato, um droid de protocolo, ornamentado com placas prateadas e rubras, se aproximou dos dois, e os saudou:

  • Bem vindos ao Grand Corellian Hotel. Milordes possuem reserva? – O Droid perguntou.

  • Sim, nós temos uma reserva para um bangalô. – Warlock respondeu. – Nossa reserva está no nome de Vynn e Lenna Jarnen. Nossa bagagem já deve ter sido entregue pelos valetes do espaçoporto.

O Droid de imediato acessou o banco de dados holográfico, e encontrando a reserva, falou:

  • Sim, claro. – O droid falou – Vossos aposentos já estão prontos e vossa bagagem já foi colocada nos roupeiros pelo serviço de quarto. Se milordes me seguirem, eu os levarei ao vosso bangalô.

O Sith ofereceu seu braço para a Naboan, que o aceitou de bom grado, e os dois seguiram o anfitrião, que os levou para fora do prédio principal, em uma plataforma flutuante, que os levou por um trilho sobre as águas, até uma série de cabines que flutuavam rente ao mar, ligadas por passarelas. Eles atracaram-se à varanda de um dos bangalôs, e o droid falou:

  • Bangalô 12. – O Droid informou – Milordes tem um droid dedicado, pronto à atender-lhes à qualquer hora do dia ou da noite, e a carruagem do hotel está a vossa disposição caso milordes desejem ir à algum lugar.

  • Excelente – Amidala falou.- e o serviço de quarto?

  • Nós temos um menu padrão trans-galáctico, e a cozinha fica aberta até das 6 à meia noite para refeições e 24 horas para petiscos e bebidas. – O droid falou, e apontando para a mesa onde havia uma garrafa no balde de gelo e um prato de coquetel, ele falou– Uma garrafa de Vin du Rose Chateau Palio ’31 e crustáceos calamari , cortesia da gerência.

  • Muito apropriado. – O Sith falou, retirando do bolso alguns credichips, e entregando-os ao droid, ele falou – Obrigado por sua hospitalidade.

O Droid curvou-se, e deixou os dois à sós no bangalô. O Executor imediatamente foi até o console na parede, ativou os projetores holocloak, que como um véu, cobriu o bangalô com uma camada translúcida que lhes dava privacidade sem afetar a vista da paisagem, mas que lhes dava total privacidade. Helena retirou seu manto, depositando-o numa das cadeiras, e então aproximou-se da mesa, olhando ao redor…

  • Muito bem, Milorde – Helena falou – Eu estou impressionada. Quando você me disse que você tinha cuidado das reservas do hotel, eu tinha imaginado algo mais… modesto.

  • Os modestos já estavam todos reservados. – O Sith respondeu – Só sobraram os aristocraticamente exclusivos e ridiculamente caros.

Amidala olhou para o Zodian, já sabendo disso, e ela disse, levemente contrariada:

  • Ah, Vynn, eu disse a você que eu iria dividir as despesas com você. – Ela disse – Quanto foi o hotel?

  • Isso, caríssima, não é da sua conta – Ele respondeu, num tom cínico. – Eu lhe convidei para este feriado, e eu disse que iria cuidar do hotel.

  • E eu aceitei sob a condição de nós dividirmos as despesas. – A Naboan deu a tréplica – Eu sei muito bem que o seu soldo militar não lhe permite todas as extravagâncias que você faz, e mais ainda quando você doa quase que todo ele para a fundação da Winter em Korriban.

O Sith se aproximou da mesa, não se deixando afetar pelo olhar reprovador da Naboan, e pegou a garrava de vinho do balde:

  • Eu não sabia que além de Imperatriz, milady era agora tesoureira do Imposto de Renda. – Ele comentou, sarcástico, pegando dois cálices

  • Eu não sei se você notou, mas no seu contracheque tem minha assinatura.– Ela devolveu, pegando um dos cálices que lhe foi oferecido

  • No meu contracheque “oficial” tem sua assinatura, mas meu posto de Executor não é minha única fonte de renda. – Ele falou, ao mesmo tempo que abria a garrafa.

Ele encheu o cálice da Imperatriz, e o seu próprio, e falou:

  • Eu lhe asseguro que minhas finanças não sofreram nenhum revés por causa destas férias – O Sith falou, tomando um gole do cálice – Agora, por que você não tira estas roupas, põe um biquíni e aproveita a água quente do mar?

Ela notou que ele caminhou na direção da porta, e perguntou:

  • Onde você vai? – A Imperatriz perguntou

  • Fazer as reservas para mais tarde, e pegar mais gelo – ele falou, pegando um vaso vazio, fazendo-o de balde de gelo.

Amidala sorriu com a tirada do Zodian, e bebendo metade do seu cálice, ela passou para o quarto, onde encontrou as portas do closet abertas, e suas roupas todas organizadas nos cabides. Usando seu anel para criar dois pares de mãos, que fizeram as vezes de suas criadas, ela retirou sua roupa, e foi mexer no closet.

Do lado de fora, Darth Warlock acionou o terminal holográfico, e verificou rapidamente os relatórios do alto escalão Imperial. Ele não queria dizer à Imperatriz, mas ele não se sentia confortável deixando a administração do Império nas mãos de Val Pellaeon, Chloe Sullivan e Tay Bloom; Pellaeon era uma estrategista brilhante, mas era facilmente manipulável, Sullivan era paranoica demais com seus affairs meta-humanos para ser imparcial, e Bloom passava tempo demais na cama de Winter para notar o que se passava ao redor.

Satisfeito com os reportes, ele caminhou pensativo na direção da máquina de gelo. Ele não havia manipulado toda uma galáxia e construído um Império Galáctico das cinzas de governos galácticos, nem havia forjado de uma ex-rainha a maior líder galáctica da história conhecida somente para ter três cabeças-de-vento ruírem as fundações da galáxia… O Sith estava tão imerso em seus pensamentos, que ele não reparou no indivíduo que estava usando a máquina de gelo, e esbarrou nele. De imediato ele acordou, se desculpando:

  • Perdão, eu não estava prest…. – O Zodian parou na metade da sentença, ao fitar um par de olhos brancos revertidos bem familiares – Você!!?

De volta ao bangalô, Helena Amidala saiu na varanda, vestida no seu biquíni de duas peças, verde e dourado, com um nó de argola unindo o bustiê, uma faixa de seda na tanga, e um robe semitransparente sem mangas até o joelho, que não lhe escondia as formas generosas de seu corpo, e carregando uma bolsa de praia com os essenciais, ao que ela não estava afim de voltar para o quarto desnecessariamente Ela não havia desfeito o coque elaborado de seus cabelos, deixando os cachos livres e naturais, algo que ela sabia que seu Executor apreciava. Ela seguiu pelo pier, indo na direção do atol artificial que era formado com cada conjunto de bangalôs. Ela havia visto por alto algumas redes rentes à água que lhe pareciam convidativas, e a Naboan estava mais que pronta para relaxar.

Ela se aproximou da área comum do atol em forma de pentágono formada pelos cinco bangalôs e notou que duas das redes do lado oposto já estavam ocupadas, uma delas com um casal que estava bastante entretido no romance deles. Amidala escolheu então a rede mais afastada, ao que ela não estava afim de socializar com estranhos, e se agachou no chão, sentando-se e movendo-se para a rede, que era no nível do piso, e diretamente sobre a água. Ela pegou a sua bolsa, e de lá tirou o seu padd. Não era que ela não confiava em Val, Tay e Chloe, mas ela era a Imperatriz da Galáxia… ela não podia se desligar completamente do resto do universo, mesmo em férias.

A Naboan passou uma vista rápida nos reportes do alto escalão, e dando-se por satisfeita, ela guardou o computador antes que o Sith visse e lhe desse uma bronca por trazer trabalho para as férias… Ela exalou, colocou seus óculos de sol, se espreguiçando, finalmente se sentindo relaxada, e contente em estar em paz, no anonimato e…

  • Helena? – uma voz feminina e estranhamente familiar soou.

De imediato ela levantou a cabeça, virando-se para trás, para dar de cara com sua irmã caçula, Padmé Skywalker #Padmé Naberrie Skywalker; Naboan – Senadora de Naboo ; Política Lendária, Força-Guerreira Lendária; em férias#, com um biquíni parecido com o dela, só que em prata e rubi..

  • Padmé? – Amidala falou, surpresa – O-o que você está fazendo aqui?

A princesa de Theed fez pose, levando as mãos de cima a baixo em seu corpo, como se mostrando a roupa, e falou:

  • O que você acha, Leninha? Eu estou de férias. – Ela respondeu. – A mesma coisa que você está fazendo, pelo visto. Feh e Pooja não lhe disseram que eu vinha também?

  • Feh? Pooja? – Amidala perguntou, ainda mais confusa e surpresa. – Elas estão aqui também?

Neste momento, vindo de um dos bangalôs, Wonder Woman #Diana Troy-Katarn; Amazona – Princesa de Hapes; super-poderes Misticos, Guerreira Lendária; em férias# surgiu, também em um biquíni que parecia uma versão miniatura de seu uniforme de heroína. Ela notou a presença da Imperatriz, e falou:

  • Majestade! Eu não sabia que você estava vindo também. – Diana falou.

  • A surpresa é recíproca, Alteza – Amidala falou – Eu não tinha a menor ideia de que iria encontrar vocês aqui.

Padmé olhou desconfiada para sua irmã mais velha, que notou o olhar da caçula, e de imediato colocou sua face política, disfarçando. Logo, a comoção chamou a atenção do casal que estava aos amassos do outro lado do pier, e não demorou mais que um momento para que A Imperatriz reconhecesse sua prima Rainha Amidala # Pooja Amidala Straussberg; Naboan – Rainha de Naboo; Política Lendária, Força-Guerreira Lendária; na terceira lua-de-mel# e o consorte dela, Darth Magnus #Viktor Straussberg; Humano-Chiss – CEO de Kuat Drive Yards; Piloto Lendário, Força-Guerreiro Lendário, Intelecto Nível 10; na terceira lua-de-mel#. A Imperatriz quase desejou que a rede se rasgasse e ela caísse no mar, só para não ter de responder à bateria de perguntas que ela sabia que estava por vir, tão certo quanto o dia tinha início, meio e fim…

  • Helena? É você mesma? – Pooja perguntou, – Que surpresa maravilhosa!

  • Eu mesma… – Helena falou, ignorando o olhar inquisitivo de Padmé – Olá, Viktor.

  • Olá, Helena – Magnus respondeu, sempre com seu jeito calmo – É realmente uma ótima surpresa tê-la aqui.

Um flash de luz surgiu no pier, que logo deu lugar à Power Girl #Feh Starr Naberrie-Kallor Naberrie; Naboan-Kryptonian – Chairwoman da Sociedade da Justiça; Poderes Super-Humanos na Presença do Sol Amarelo; estendendo a lua-de-mel#, Darth Vader #Anakin Skywalker; Tatooinean – Operativo Especial Imperial; Piloto Lendário, Força-Guerreiro Lendário; de férias# e Capitão Marvel #Igor Troy-Katarn; Kuatian – vice-chairman da Sociedade da Justiça; Semi-divindade; super-poderes místicos; guerreiro lendário; em férias# que estavam vestidos como turistas, o Sith com uma camisa de palmeiras e bermudas, o Kuatian com uma camiseta amarela e bermudas, e a Naboan com um biquíni branco de decote mais que generoso com detalhes em dourado. Uma canga florida e chapelão de praia. Os três estavam claramente se divertindo, rindo, eles carregando algumas sacolas, e ela, uma sacolinha mínima

  • …e Obi Wan saiu correndo, praguejando e com as calças na mão, enquanto eu e Igor estávamos nos matando de rir no telhado, assistindo a cena toda… – Anakin continuou a narrativa que ele havia começando antes do teleporte.

  • HAHAHAHAH!!! Putz, Eu não acredito que vocês enganaram o coitado desse jeito, Hehehehe!! – Feh falou, quase chorando de rir – Sabé deve ter ficado fula com vocês depois…

  • Ah, ela ficou um pouco no começo, mas também desandou a rir depois… – Igor falou – Obi nunca mais chamou Anakin quando ele estava de folga com Padmé depois dessa.

Padmé olhou para seu marido, conhecendo bem a história que ele e Katarn estavam contando à sua prima, mas ela tinha outras prioridades naquele momento, mais especificamente, descobrir o que sua irmãzona estava fazendo ali…

  • Ani, Feh e Igor, olha só quem veio também! – Padmé falou, olhando de forma meio cínica para Helena.

  • Lena? – Feh exclamou, surpresa em ver sua prima ali, e foi abraçá-la de imediato.

Amidala se levantou da rede, abraçando sua prima, que apesar de ser capaz de partir destroyers em dois com um murro, se mantinha gentil.

  • Nossa, que surpresa. – A soberana de New Rann falou – O que você está fazendo aqui, Helena?

  • Olá, Lena. – Anakin a saudou, com seu jeito casual.

  • Majestade, é uma prazer vê-la novamente. – Katarn falou, curvando-se.

Helena acenou com a cabeça para seu cunhado e o Campeão do Olimpo, e falou:

  • É bom ver todos vocês. – Ela respondeu.

  • Bem, e quanto ao que você está fazendo aqui? – Padmé insistiu.

  • Pad!! – Feh falou, surpresa com a insistência da caçula.

A Imperatriz respirou fundo, tentando imaginar uma resposta que fosse satisfatória, mas o seu esforço cessou assim que ela viu Warlock se aproximando, com Starman #Vynn Gavyn Kallor; Rannian-Zodian – Príncipe Regente de New Rann; Estrela Viva; Controle de Gravidade, Geração de Calor, Metamorfo, Intelecto Nível 12; estendendo a lua-de-mel# ao lado dele.

  • Ela está aqui à meu convite, Senadora. – O Executor Imperial falou, de forma pouca diplomática.

  • Olha só quem eu encontrei… – O Homem-Estrela comentou, com uma expressão entretida.

Vynn Gavyin se aproximou da super-heroína loira, abraçando-a pela cintura, e beijando-a no rosto. Ele fitou Amidala, que ainda não estava completamente acostumada à ver o homem que um dia compartilhou a essência do seu Executor, e que era praticamente a versão humana do Chiss:

  • Olá, Helena. – O Príncipe Rannian a saudou, tratando-a com casualidade, para a irritação do Chiss

  • Olá, Vynn… Gavyn – Amidala falou, e acrescentou, sabendo que o nome que os dois meio-Zodians compartilhavam ainda era motivo de atrito.

  • Eu não posso dizer que estou surpreso em lhe ver aqui – Gavyn comentou – Afinal de contas, meu bom gosto é compartilhado por meu “gêmeo”.

  • Você quer dizer, meu bom gosto que passou para você. – O Sith retrucou.

  • Se crer nisso lhe faz dormir melhor à noite… – O Homem-Estrela devolveu.

Feh, já conhecendo bem onde aquilo ia levar, advertiu:

  • Vynn… vocês dois… não comecem. – A Super-heroína falou, séria.

Warlock levantou as mãos defensivamente, e retraindo-se da discussão, e Gavyn sorriu de forma maliciosa, beijando o pescoço de sua consorte:

  • A única coisa que eu quero começar é a beijar esse pescoço lindo. – Ele falou, com malícia.

  • Vynn Gavyn Kallor, você é incorrigível! – Feh sorriu, nada imune aos charmes do Rannian.

O Chiss ignorou sua contraparte, e caminhou até Amidala, colocando-se defensivamente ao lado dela, um gesto que não passou desapercebido aos presentes.

  • Eu convidei Amidala para vir ao Mardi Gras comigo, Lady Vader. – O Executor informou – Eu busquei um local reservado onde ela pudesse repousar. Eu não imaginei que vocês todos estariam aqui, mas como Kallor falou, nossos gostos são semelhantes.

  • E você está em que cabine, Milorde? – Padmé perguntou – Só havia um bangalô desocupado nesse grupo, que eu me lembre.

  • E nós estamos ocupando essa cabine, Padmé – A Imperatriz interviu.

Amidala não estava com paciência para rodeios, e ela não pretendia alimentar o desejo de sua irmã caçula de ministrar um interrogatório. Em sua pose imperial impecável, ela declarou:

  • Warlock é eu decidimos tirar férias rápidas, e viemos aqui, nos instalamos no bangalô, e pretendemos relaxar e aproveitar a companhia um do outro. – Helena informou, de forma categórica – Mais alguma pergunta?

Feh e Pooja olharam para a prima caçula delas, torcendo para que ela não mordesse a isca que Helena havia lançado. A Imperatriz Galáctica não havia perguntado se sua irmãzinha tinha mais alguma pergunta… ela havia convidado Padmé à ser recipiente de um cala-boca de proporções galácticas. Feh havia visto Helena fazer isso com Batman, Superman e Wonder Woman, e a expressão de ansiedade no rosto da Princesa Amazona era um indicativo de que ela não queria reviver a experiência.

Padmé, sabiamente ficou calada, e Vader, sentindo a tensão no ar, desconversou:

  • Eu tenho uma pergunta, Lena… – O Sith falou – Vocês topam jantar com a gente?

  • Bem lembrado, Vader – Magnus falou, ajudando seu irmão Sith. Nós temos reservas num excelente restaurante.

Helena e Padmé mantiveram uma disputa silenciosa de olhares por mais alguns momentos, e as duas desviaram o olhar ao mesmo tempo, colocando a máscara política da cordialidade, com sorrisos educados para os presentes. Amidala olhou para o Executor, e perguntou casualmente:

  • O que você acha? – Helena perguntou – Jantar em grupo?

O Sith olhou de relance para os outros dois Lordes Negros da Força, sabendo que aquele seria um evento social que eles não conseguiriam evitar, e respondendo à Imperatriz, ele disse:

  • Por que não? – Warlock falou, retoricamente.

  • Por que não? – Ela repetiu, na mesma voz, secretamente irritada pelo Chiss deixar a batata quente para ela, e virando-se para os demais, ela disse – Jantar hoje à noite. Perfeito.

Ela sorriu de forma educada, e passando sua mão pelo braço de Warlock, Amidala falou:

  • Bem, nós acabamos de chegar de viagem, e nós precisamos descansar um pouco… Nós nos vemos mais tarde? – A Imperatriz perguntou, novamente, retoricamente.

  • Nos vemos mais tarde! – Anakin respondeu, mantendo o clima leve.

  • Bom descanso para vocês. – Pooja adicionou.

CONTINUA…

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Fan Wars Universe – AMILOCK (One Shot) Parte 1

Saudações, Damas e Cavalheiros.

Este é um Companion que eu escrevi, que faz parte do Universo de Fan Wars, mas não é parte da Sequência Oficial. Esta fiz faz parte do Universo-1 de FW, e se passa um ano depois do final da Guerra Civil Galáctica. Alguns personagens são novos, e outros estão bem mudados, mas não é preciso conhecer intimamente os personagens para entender a trama.

Boa leitura 🙂

 

#Holopedia Galáctica Loading……Information Matrix Online……Engine Search Ready#

 

#Playback Ready……Loading File FWU.1s-AW01#

 

FAN WARS UNIVERSE

 

One Shot – AMILOCK

 

#Ano 25041 da República Galáctica#

 

#1 Ano após à Batalha de Coruscant#

 

[Planeta Kernus– Cidadela de Adama – Manhã] #Kuat Examiner: Corellian Run – movimentação comercial no ano fiscal corrente: ¢ 4.5 milhões de TeraCréditos#

 

O céu nublado do verão Kernusiano e a brisa suave do oceano formavam a comitiva de boas vindas aos turistas e visitantes na capital do planeta, no terceiro dia do Mardi Gras de Solstício de Adama, um dos eventos mais populares do calendário galáctico. O festival desse ano trazia um significado a mais, sendo o primeiro evento do Calendário Galáctico Imperial após o final da guerra, e portanto, ganhando ares de celebração pela paz restaurada.

 

Nas ruas da orla, quiosques, estandes e droids vendiam de praticamente tudo para todos os gostos, e em vários pontos bandas ou holoplayback tocavam, atraindo a atenção dos foliões, além dos artistas de rua, que faziam de tudo, desde malabarismos a teatros ao ao livre, para o entretenimento dos presentes. Foliões fantasiados transitavam no calçadão, e os banhistas tomavam conta das praias, como era de se esperar em um feriado quente de verão.

 

Em meio as massas, Imperatriz Amidala #Helena Amidala Naberrie; Naboan – Imperatriz Galáctica; Política Lendária, detentora do Anel Esmeralda; tentando relaxar e não dar bandeira#, Imperatriz Galáctica, seguia seu Executor Imperial, Darth Warlock #Vynn Nuruodo Dox; Chiss-Zodian – Executor Imperial; Mestre Lendário da Força, Tenebrosidade, Intelecto Nivel 12; despreocupado#, que transitava casualmente entre a plebe local. Amidala havia se oposto inicialmente à ideia de sair sem utilizar nenhum tipo de disfarce ou dispositivo de camuflagem, achando que era muito arriscado, e até mesmo o manto encapuzado que ela estava usando havia sido motivo de argumentação com o Sith. Foi preciso alguns minutos de argumentação para que ela aceitasse vestir um de seus vestidos reais, ainda que fosse um bem mais prático, diário, leve e menos espalhafatoso, sob a condição dele não utilizar o traje de gala da Cavalaria e sim os robes Zodians que ele estava trajando. Foi somente após os dois saírem que ela descobriu, com certa surpresa, que o visual deles não era mais “único”, ela ficou menos despreocupada, mas não completamente convencida.

 

·         Você quer fazer o favor de relaxar, Amidala? – Warlock perguntou, sarcástico – Eu já lhe disse que ninguém vai nos reconhecer.

·         Eu ainda preferiria ter um holocloack comigo. – A Naboan respondeu – E aqui, você me chama de Lenna, lembra? Já pensou se alguém ouve você?

·         Se alguém me ouve, vai pensar simplesmente que eu sou mais um das dúzias de cosplays da Imperatriz Amidala e de Darth Warlock que estão perambulando por aqui. – O Zodian retrucou – Ou você estava tão tomada de pânico quando aquele “Warlock” gritou por seu nome para notar as outras cinco “Amidalas” que responderam de volta à ele?

 

Helena olhou para o sorriso cafajeste no rosto do seu Executor, e falou:

 

·         Você tem sempre, que ter razão, não é, Warlock? – Ela perguntou, mal-satisfeita

·         Uma das muitas vantagens em se ter um intelecto nível 12. – Ele respondeu, esnobando.

 

A Imperatriz levou as mãos à cintura, ao que o Sith virou-se para ela, com os braços cruzados no peito,e o mesmo sorriso cafajeste no rosto. A sobrancelha arqueada no rosto da Naboan e o olhar dela era claros sinais de que ela não compartilhava da opinião dele, não que o Sith ligasse muito para esse detalhe. Ele descruzou os braços, e tomou uma das mãos dela na sua, ao que ele voltou a caminhar.

 

·         Por mais que eu adoraria passar o resto do dia apreciando sua beleza, nós dois ainda precisamos tomar o café da manhã antes de nos instalarmos no bangalô. – Warlock falou.

·         Eu pensei que nós íamos tomar café no hotel.– Amidala retrucou.

·         Mudei de ideia – Ele respondeu – Além do que, com tantas barraquinhas ao nosso redor, eu tenho certeza que nós podemos encontrar algo bom pra comer.

 

Ela não fez mais nenhum comentário, seguindo ao lado de seu acompanhante. Ela olhou ao redor, sentindo os diferentes aromas das comidas que eram servidas nos quiosques, e os nomes nos menus expostos nas placas publicitárias. Helena sempre havia se considerado uma mulher cosmopolita, e de bom gourmet, e isso podia ser constatado ao que ela pôde identificar boa parte das comidas que estavam sendo vendidas por ali, e mais ainda, o fato de que a maioria delas eram comidas típicas de diversos planetas da galáxia.

 

·         Hummm… eu não sabia que eles faziam um festival culinário durante Mardi Gras – A Naboan Comentou.

·         Não é parte do calendário oficial, mas já e uma tradição local – O Zodian explicou – Além do que, é uma oportunidade para a comunidade imigrante trazer a culinária deles para o público em geral.

·         De fato… nós temos algo semelhante em Theed também, durante a primavera. – Ela falou. – Mas nada tão grande quanto isso aqui.

·         Kernus é um dos principais pontos comerciais da Zona de Expansão, e está ao longa da Corellian Run.– Ele expôs – O Clima agradável e a localização cartográfica fizeram a diferença.

·         Obrigada pela explicação, “Mister Holopédia” – A Imperatriz agradeceu, usando o apelido que Val Pellaeon tinha dado ao Sith.

 

Ele a respondeu ao apelido não-grato com uma cara de desagrado que era levemente cômica, e a Imperatriz deu uma risada discreta. Ela soltou a mão dele, passando o seu braço no dele, como um casal mais propriamente dito, o que não desagradou ao Sith. Os dois continuaram a caminhar, quando um grupo de turistas, que estava tirando fotos, os parou:

 

·         As fantasias de vocês estão ótimas. – um deles falou – Vocês se importam de tirar uma foto conosco?

 

Helena olhou incrédula para o Sith, que simplesmente falou:

 

·         Claro que não – Ele falou, solícito, e virando-se para ela, ele falou – Minha Imperatriz, você quer fazer as honras?

 

Amidala olhou para Warlock, não crendo que ele falou com ela daquela maneira na frente de estranhos, mas para surpresa dela, outra turista falou:

 

·         Ai, que fofo! – A turista falou – Ele falou igualzinho como Lorde Warlock fala com Sua Majestade.

 

A Imperatriz não pôde deixar de pensar na ironia das palavras da moça, ao que ela tomou posição no meio do grupo junto ao Executor. O droidcam bateu a foto, e um dos turistas sugeriu mais uma foto, desta vez só do casal. Helena era acostumada com sessões de fotos, tendo participado de inúmeras delas durante sua carreira, mas aquela experiência era diferente… Ela estava fazendo papel de uma outra pessoa personificando à ela mesma…

 

·         A Imperatriz está beijando o Executor! – Alguém exclamou, quase fazendo Helena pular de susto.

 

De imediato todos olharam para outro ponto no calçadão, onde outro casal de cosplayers vestidos de Amidala e Warlock estavam posando para fotos, e naquele momento, beijando para a foto, momento que foi aproveitado pela dezenas de câmeras cujos flashes puderam ser notados.

 

·         Nossa, imagina os dois de verdade fazendo isso, héim? – alguém comentou ao lado deles.

·         Ah, mas quando, e se eles ficam juntos, é longe das câmeras. – outra pessoa comentou – Todo mundo sabe como os dois são reservados.

 

Amidala sorriu uma vez mais com a ironia da situação, e o mesmo turista que havia pedido pelas fotos antes, sugeriu:

 

·         Por que vocês dois não beijam para uma foto também? – Ele perguntou – Vocês dois são um casal bem mais bonito que os dois ali.

 

De fato, o “Warlock” e “Amidala” que estavam posando para fotos, ainda que vestidos impecavelmente, ele com a armadura negra e ela com o vestido e robes que a Imperatriz usou na primeira seção do Parlamento Galáctico após o fim da guerra, não eram fisicamente semelhantes aos verdadeiros, a moça sendo na verdade pouco mais alta que o rapaz. O Sith olhou para Helena, com uma expressão inquisitiva no rosto, e ela olhou para ele, sabendo de imediato que ele estava deixando para ela a decisão de posar para a foto ou não. Ele podia ser manipulador e dar um jeito de ter as coisas as suas maneiras na maior parte do tempo, mas ele também sabia quando pedir consentimento.

 

·         Bem, por que não?– Ela falou, após alguns segundos, com um sorriso político.

·         Beleza! – Alguém falou, e logo outra droidcam apareceu.

 

Quando a Imperatriz se deu conta, meia duzia de câmeras estavam apontadas para os dois, e ela ficou grata por não corar fácil, ou já tinha ficado parecida com um Mon Calamari. Uma rodinha se abriu ao redor deles, e ela virou-se para o Zodian, que para a surpresa dela, se prostrou num dos joelhos, ainda segurando a mão dela, e falou:

 

·         Bem, antes de beijar a Imperatriz, o Executor tem que pedir permissão, não é? – Warlock perguntou, gerando risos na plateia.

·         Ótima ideia. – alguém concordou.

 

Amidala olhou para baixo, e com seu nariz empinado, ela falou:

 

·         Bem, a Imperatriz pode ou não dar permissão ao seu Executor – Ela falou, fazendo charme – Ela tem de ponderar.

·         Dá duro nele, Amidala! – Alguém brincou no meio da plateia.

 

Flashes de câmeras surgiram ao redor dos dois, e mais poses, ao que ele levantou-se, e levou uma mão a cintura dela, que virou o rosto, com uma expressão entediada. A verdade é que o absurdo da situação absurda e as poses dramáticas estavam dando a chance à Helena de se divertir como ela tinha poucas chances de fazer normalmente, fazendo ridículo da pompa e circunstância da vida que eles levavam, que parecia tão irracional e fútil do ponto de vista das pessoas normais. Mais flashes, e mais uma pose, ao que ela fez uma expressão séria e irritada frente ao sorriso cínico e canalha do Sith. Entre poses, ele cochichou para que somente ela escutasse:

 

·         Você está adorando isso, não está? – Warlock a perguntou

·         Talvez. – Ela respondeu, de forma enigmática.

 

Ele chegou mais perto, puxando-a para si, colando seu corpo no dela, e com seus rostos meros centímetros um do outros, eles trocaram olhares sérios, em meio aos flashes:

 

·         Eu vou lhe beijar agora. – Ele disse em voz baixa.

·         Por que avisar? – Ela perguntou, num sussurro pausado.

 

Ela alternou seu olhar entre o rubi fantasmagórico daqueles olhos e os lábios dele, em antecipação, já nem mais lembrado da plateia ao redor deles, e suspirou ao notar o rosto dele curvar-se um pouco, no ensaio de uma finalização. Ela notou os olhos dele se movendo, e sabia que ele a estava fitando com a mesma expectativa, ao que a respiração quente dele fez contato com a pele sedosa dela:

 

·         Por educação… – Ele respondeu, antes de vencer a minúscula distância que os separava.

 

Expressões maliciosas de aprovação, aplausos e outros gestos foram gerados pelos presentes que testemunharam ao que os lábios do Zodian tocaram os lábios da Naboan, mas nem a Imperatriz nem o Executor tomaram ciência deles, estando os dois imersos no ato íntimo. Eles começaram de forma madura, sem pressa, com beijos de contato, breves, com os olhos entreabertos. Logo, o contato se intensificou, ao que as sensações se multiplicaram, e o casal se permitiu fechar os olhos, as mãos dela movendo do peito dele até o pescoço, seus dedos entrelaçando-se na nuca do Sith. As mãos dele na cintura dela a puxaram um centímetro mais próxima do corpo dele, uma delas subindo pelas costas, segurando-a de forma firme ao que ele inclinou seu corpo contra o dela.

 

Como um casal de bailarinos tomando posição ao final de uma performance, Amidala se deixou ser inclinada, segurando firme no pescoço do Executor, que a segurou com cuidado pela cintura e pelas costas, e os dois confundiram o brilho dos flashes com a miríade de sensações que eles estavam experimentando naquele momento, e no epílogo daquele momento de intimidade, muito a contragosto, ela sentiu os lábios do Zodian cometerem o sacrilégio de deixarem seus lábios… Warlock manteve sua Imperatriz ainda inclinada em seus braços quando ela abriu os olhos e o fitou, sob palmas e ovações.

 

·         Uau… Isso foi fantástico!!! – O dono da câmera original falou

·         O beijo mais incrível que eu já vi. – Outra pessoa falou.

 

O Casal “Amidala & Warlock” que estavam se beijando antes, estavam agora na plateia, aplaudindo, e “Amidala” falou:

 

·         Nossa, que demais! – A Cosplayer falou – Vocês realmente mostraram como se faz!

 

O Sith a colocou ereta novamente, mas ela manteve-se abraçada à ele ao que ela sentiu pudores com a ovação generalizada. Amidala estava acostumada a ser ovacionada por grandes discursos e feitos monumentais; ser ovacionada por ter sido beijada era algo incomum…

 

·         Obrigada, mas vocês fizeram bem também – A Imperatriz respondeu.

·         Eu e meu gatinho fizemos poses, mas vocês dois tem algo…sei lá, uma química toda especial… – A Cosplayer falou. – Ah, quem dera se a Imperatriz e Lorde Warlock fossem assim que nem vocês…

 

Amidala não estava gostando daquela atenção toda, e trocou olhares com o Sith, que, notando o receio dela, e interveio:

 

·         Bem, é melhor nós seguirmos, minha Adorada. – O Zodian falou – Nós ainda temos muito a fazer antes de nos instalarmos.

·         É verdade, querido. – A Naboan respondeu, aliviada pela saída rápida proposta por Warlock – Eu sinto muito, gente, mas nós temos de encerrar essa seção de fotos por agora.

 

Alguns rostos pareceram decepcionados, mas estes rapidamente buscaram outras atrações no meio da multidão. A Imperatriz e o Executor permaneceram ainda na companhia dos cosplayers e do fotógrafo original, que falou:

 

·         Eu vou postar essa foto no mural do festival, vai que eles sorteiam para algum prêmio. – O turista falou

·         Bem, e nós temos de ir – o “Warlock” falou – Foi um prazer conhecer vocês.

·         Igualmente. – Amidala respondeu, educada.

 

 

  

CONTINUA…

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FAN WARS – Errata

Eu tive de dividir o ATO I em duas partes por causa do tamanho.

Tentarei lembrar dessa limitação no futuro.

O Autor.

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Episódio I-Capítulo1-Ato I: Chegada (Continuação)

CONTINUAÇÃO…

 

[Espaçoporto de Theed]

 

O resto do percurso até o espaçoporto foi tranquilo, e logo a comitiva Real chegou à plataforma onde um transporte com o emblema da República Galáctica havia acabado de pousar, e a rampa de descida estava sendo baixada naquele momento. Duas outras carruagens estavam à postos, prontas para transportar os recém-chegados, quando a carruagem real parou entre elas.

 

A pequena rampa de acesso se estendeu de imediato, e logo os dois guardas desceram do transporte, sendo seguidos por Pellaeon e Sullivan, Amidala, e finalmente Whiteridge e Naberrie. As cinco notaram ao que um grupo começou a descer a rampa da espaçonave, todos em trajes que os denunciavam de imediato como Cavaleiros Jedi. O grupo era misto, e em meio uma duzia de adultos, havia quase vinte adolescentes que pertenciam à mesma faixa etária de Brianna e Feh.

 

Grant seguiu à frente do grupo, juntamente com Wayne, Adams e Hol, todos eles abaixaram os capuzes, e Grant saudou a comitiva de boas-vindas:

 

  • Majestade – O Grão-mestre falou, curvando-se respeitosamente – Eu sou Ted Grant, da Ordem Jedi, e eu e minha milícia viemos aqui atender o pedido de assistência de Naboo.

  • Bem vindo, Mestre Grant, e bem-vindos a todos – Amidala falou, de forma graciosa – Em nome do meu povo, eu agradeço por sua assistência neste momento tão crítico.

O veterano virou-se, estendendo sua mão para os outros mestres, e falou:

 

  • Estes são Mestres Wayne e Adams, do Conselho Jedi, e esta é nossa estrategista, Mestra Hol. – Ted falou. – Nós estamos prontos à prover suporte as forças de seguranças de Naboo e garantir a segurança da população.

Helena apontou para Valéria, e falou:

 

  • Esta é Comandante Valéria Pellaeon, a nossa chefe de guarnição de Naboo, e que após a tragédia de Chommel, está atuando interinamente como líder das forças de segurança do Conglomerado. – Amidala informou.

  • É bom contar com o talento de um estrategista Jedi – Valéria falou – Minhas milícias estão sob grande estresse com as incursões da Federação nas semanas recentes.

Adams aproveitou o momento para se fazer ouvido:

 

  • Majestade, Eu fui apontado como Liason do conselho nesta missão, e é meu dever informar que nossa missão aqui é assegurar a segurança da capital, e a sua própria, dado o fato que milady é a líder do Conglomerado agora – Nathaniel falou – Mas nossa ação se limita à proteção. Nós não iremos lutar suas batalhas por vocês, ao que a disputa entre o Conglomerado Chommel e a Federação de Comércio ainda continua em tramites no Senado Galáctico.

Valéria e Chloe se olharam, mas antes que uma delas falasse algo, Helena respondeu:

 

  • Eu estou certo que a mera presença da Ordem Jedi em Naboo será o suficiente para desencorajar mais ataques de nossos adversários, Mestre Adams. – Amidala falou.

  • A Federação certamente irá pensar duas vezes em atacar o planeta depois que nós devolvermos os cruzadores deles em forma de sucata. – Jimmy Olsen falou, por trás do grupo.

De imediato os outros olharam para o Herói Sem Medo que começou a descer a rampa, com seu padawan seguindo logo atrás. Os outros padawans abriram caminho ao que o garoto-propaganda da Ordem Jedi desceu a rampa, se aproximando dos outros mestres.

 

  • Nosso papel aqui é garantir a segurança dos locais, não engajar em combate contra forças militares. – Nathaniel falou, com uma expressão severa.

Jimmy olhou para o Mestre Jedi de relance e falou:

 

  • Considerando-se que são as forças militares que estão atacando áreas civis, neutralizar a armada inimiga é a melhor forma de proteger a população. – Olsen falou, com a mesma expressão ousada, e o sorriso fácil que irritava seus críticos.

Antes que Adams pudesse falar alguma coisa mais, Ted se meteu, e falou:

 

  • Permitam-me apresentar-lhes Jimmy Olsen, um dos nossos mais talentosos Cavaleiros. – Grant falou.

  • É difícil não reconhecer O Herói Sem Medo, herói da pacificação de Kashyyyk, Kernus e Korriban… – Amidala falou – Seja bem vindo à Naboo, Mestre Olsen. Nós estamos honrados com sua presença.

  • A honra é minha de poder servir. – Olsen falou, se aproximando da comitiva Naboan.

  • Bem, eu acho que nós podemos seguir de volta para o palácio, afinal de contas, a viagem de vocês deve ter sido exaustiva. – Helena falou.

Grant acenou com a cabeça, e logo, os Jedi começaram a entrar nos transportes.

 

FIM DO ATO I

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Episódio I-Capítulo1-Ato I: Chegada

CAPÍTULO UM: NABOO

 

ATO I – Chegada

#Ano 25031 da República Galáctica#

#Ano 10 Antes da Batalha de Coruscant#

 

[Planeta Naboo] #Setor Chommel – Atualmente em Guerra#

 

Na imensidão negra do espaço, uma explosão de luz ocorreu ao que uma nave de transporte deixou o hiperespaço. Na fuselagem, o símbolo gravado da roldana envolta por arcos denotavam sua origem Republicana, e seus passageiros tinham uma missão em suas mãos:

 

  • Eu não posso lhe dizer o quanto eu considero esse curso de ação perigoso.Shayera Hol #Shayera Hol, 31; Thanagarian; Guerreira Lendária, Mestra da Força, Asas# reclamou, pela trigésima vez desde que eles deixaram a Cidade Galáctica, horas atrás.

  • Sua reclamação foi devidamente registrada, Hol, agora, sente-se e feche o bico. Ted Grant #Ted Grant, 51; Coruscanti; Guerreiro Lendário, Mestre Lendário da Força#, o Grão-mestre Jedi Ex-Aposentado falou, enquanto ele se mantinha concentrado nas plantas esquemáticas que ele estava analisando.

A Thanangarian olhou para o Veterano, e mesmo contrariada, ficou calada, sentando-se na poltrona. Do outro lado da sala, Oliver Queen #Oliver Queen, 28; Alderanian; Guerreiro Lendário, Mestre da Força, Precisão sobre-humana, Arco#, com o seu humor usual, comentou:

 

  • Nada como um Gato para fazer uma ave ficar na dela. – Ollie falou, com uma expressão canalha.

  • Fica na tua, Nerfherder, antes que eu pegue essas suas flechas e as enfie onde o sol não brilha! – Shayera respondeu, nada satisfeita

Queen apenas deu o seu sorriso cafajeste, e recostou-se na sua poltrona. Irritar a Thanangarian de sangue quente era praticamente um hobby para ele, ao que ela sempre reagia da forma errada, o que tornava a rotina de provocação duplamente divertida.

 

  • Basta vocês dois – Grant falou, severo.

Os dois Jedi acenaram com a cabeça para o Grão-mestre, sabendo bem que era extremamente prejudicial para a saúde desobedecer o veterano. O arqueiro decidiu deixar Hol e Grant e os esquemas estratégicos deles, e caminhou pelo corredor, passando para o deck adjacente, onde o replicador de alimentos estava. O sorriso que ele tinha no rosto aumentou, ao que ele viu, em frente ao painel de seleção, um dos padawans cujos mestres haviam sido escolhidos para a missão, e melhor ainda foi ao que ele não precisou nem ver por baixo do manto para saber que era o pulilo de Jimbo… Ollie sabia o que eles davam para as crianças Zodians crescerem tanto, mas devia ter fermento envolvido…

 

Ele observou por alguns segundos ao que o padawan se manteve parado em frente ao console, e o Jedi se dirigiu à ele:

 

  • Eu não sei se Jimbo lhe disse mas, em frente ao replicador de alimentos é um local muito inconveniente para se meditar. – Queen falou, com uma expressão entretida.

Ele notou ao que a cabeça do padawan se moveu de leve, e ainda sem se virar totalmente, ele respondeu:

 

  • Eu não estava meditando. – Ollie o ouviu falar.

Queen se aproximou, ficando ao lado do Zodian, claramente invadindo o espaço pessoal dele, e falou:

 

  • Bem se você está esperando Ração Korribanian aparecer nesse replicador, está perdendo seu tempo. – Queen falou – Essa máquina só serve comida de verdade, e de preferência, bem cozida.

Vynn “Vinnie” Warlock #Vynn Wawr-Lok, 15; Zodian; Força-Sensitivo, Intelecto Nível 12 (em desenvolvimento)# deu um passo para o lado, incomodado com o comentário bairrista do mestre Jedi, mas ele não sabia melhor do que discutir com um mestre por besteira. Ele já entrava em problemas demais discutindo com seus instrutores, e entrar em uma discussão com um malandro-mór como Queen era pedir para ser zoado. Ele observou ao que Queen mudou o menu, ignorando completamente o que ele havia selecionado antes, e fez uma rápida seleção do café que ele tomava costumeiramente. O Arqueiro pegou a xícara que se materializou, e falou:

 

  • Você não vai pedir nada? – Oliver perguntou, o que fez o padawan se virar para ele, com a boca abrindo e fechando, como um peixe fora d’água, como ele sempre fazia quando era provocado.

Ollie sorriu, observando entretido ao que o jovem Zodian uma vez mais tinha dificuldades em se expressar, como ele sempre fazia quando era provocado, e notando a ausência de um certo item que era sempre motivo de zoação, ele falou:

 

  • Ahhh, você tirou seu aparelho! – Ollie comentou, o que fez o Zodian fechar sua boca de imediato. O arqueiro de uma batidinha de cotovelo na costela dele e falou, com uma expressão sacana. – Agora eu tenho certeza que as aulas de sociabilidade vão ser muito melhores e livres de “acidentes”. Eu aposto até que essas espinhas vão sair da cara logo-logo.

Queen teve de se segurar para não gargalhar de rir, mantendo a sua melhor expressão amigavelmente cafajeste no rosto, ao que o Zodian ficou vermelho, e inchou que parecia um peixe baiacu. Warlock virou-se de súbito, e marchou para fora do deck com raiva. Ele mal notou ao que passou pela mestra Josefa Tiik #Josefa Tiik, 21; Twi’Lek; Mestra da Força, Guerreira de Elite, Intelecto Nível 10, Super-Engenharia#:

 

  • Oh, Vynn, olá! – A Twi’Lek falou, e olhou surpresa ao que ele passou apressado por ela – Hã? Alguma coisa errada?

O padawan desapareceu numa das bifurcações, e Josefa virou-se, notando dois padawans sentados numa das mesas do deck, e o Arqueiro olhando para ela, com uma expressão de quem estava se segurando para não rir. Josefa não precisou mais do que um momento para entender o que havia acontecido, e falou, severa:

 

  • Oliver Queen, você não tem vergonha não? – Tiik perguntou – Ficar provocando um padawan! Onde já se viu isso?

  • Que culpa eu tenho se o guri se ofende por qualquer besteira? – Queen perguntou. – Esse padawan parece que já acorda de mal com a vida, eu, héim?

Josefa se aproximou dele, dando um tapa na nuca dele e falando:

 

  • Ollie, se você tivesse crescido sem seus pais, e sem uma família, num orfanato paramilitar, como você acha que você seria? – Josefa perguntou.

Queen levantou os braços em polvorosa, ao que ele sabia que ela iria tocar na mesma tecla de sempre.:

 

  • Ahhh, você é essa mesma velha ladainha… – O arqueiro falou – Então, o menino tem uma história triste… eu sinto muito por ele, eu sinto mesmo, sério! Mas eu não vou ficar passando a mão na cabeça dele como você e Jimbo fazem. Ele tem de aprender a lidar com a vida, como todos nós fazemos, e ficar bancando à ama seca para ele não vai fazer favor nenhum à ele.

Josefa balançou a cabeça, sabendo que Queen era irredutível em sua opinião, e não seria mais aquela discussão que o iria ver a situação de Vynn pelo ângulo dela. Ela virou-se, e ele, sabendo que havia passado dos limites, falou:

 

  • Eu vou pedir desculpas a ele depois, ok? – Ollie falou.

Josefa não respondeu com palavras, mas deu um sorriso agradecido, ao que ela seguiu de volta… A Twi’Lek era a instrutora de sociabilidade do templo, e mais que isso, era considerada informalmente a “irmãzona” dos padawans, ao que ela era uma das mais jovens Mestres da Ordem, e de longe a Mestra mais envolvida nos assuntos pertinentes aos jovens pupilos do Templo, e o fato dos jovens ficarem tão à vontade e a sua própria cultura Twi’Lek, bem mais aberta que os padrões normais da galáxia, fizeram dela a candidata perfeita para ser instrutora de sociabilidade, apesar de sua relativa jovem idade em relação ao resto dos outros mestres.

 

Ela virou numa das bifurcações, e acidentalmente trombou em alguém. A Twi’Lek quase caiu no chão, se não fosse pela mão hábil que a segurou pela cintura, puxando-a para o alto novamente. Ela olhou, surpresa e cativada por um momento para os vívidos olhos azuis do Herói Sem Medo, JamesJimmy” Olsen #Jimmy Olsen, 24; Bastionian; Mestre Lendário da Força, Guerreiro Lendário, Estrategista Lendário#.

 

  • Mestre Olsen! – Josefa falou, ainda em choque.

  • Eu já lhe disse, Zefa, você pode me chamar de Jimmy. – Ele falou, à vontade.

Ele soltou a cintura dela, uma vez que a Jedi estava de pé, mas ela manteve-se colada nele, com suas mãos nos robes do Bastonian.

 

  • Você está bem? – Jimmy perguntou – Você parecia distraída.

  • Eu estava mesmo… – Tiik falou.

Ela notou ao que duas padawans passaram por trás dos dois, escondendo sorrisos marotos por trás das mãos, e se deu conta da posição comprometedora que ela e o Mestre Jedi estavam. Rapidamente ela deu um passo para trás, e falou:

 

  • Eu sinto muito, Mestr… quer dizer, Jimmy. – Josefa falou – Eu estava tentando sentir onde seu padawan estava. Ele saiu meio alterado depois que Queen o provocou.

  • Ahh.. Vynn e Ollie… eu não sei qual dos dois é pior… – Jimmy falou. – Bem, não perca seu tempo tentando sentir meu padawan… ele tem um talento nato para mascarar sua presença.

  • Mas ele saiu irritado, e eu me sentiria melhor sabendo que ele está bem… – Josefa falou.

  • Você realmente é uma “irmãzona” para os padawans, héim? – Jimmy falou, com um sorriso.

  • É o meu jeito… – A Twi’Lek falou, defensiva – Eu sei que nem todos os mestres concordam com minha filosofia…

  • Eu aprovo integralmente o que você faz, Josefa. – Jimmy a interrompeu – E se eles parassem um momento de ficar admirando suas próprias sombras, eles veriam que o que você faz é vital para a Ordem.

A Twi’Lek sorriu agradecida pelas palavras de Olsen, e ele colocou uma mão no ombro dela:

 

  • Meu pupilo deve estar no deck de observação, se você quiser checar como ele está. – Olsen falou – Vynn adora olhar as estrelas…

Josefa acenou positivamente com a cabeça, e ainda com um sorriso, passou pelo Bastonian, mas não sem antes dar uma bitoca de agradecimento na bochecha dele, numa agradável surpresa para Jimmy, que virou-se em tempo de ver Tiik sorridente caminhar de forma graciosa, tomando o tempo para curvar sua cabeça de forma respeitosa para os dois mestres Jedi pelos quais ela passou em seu caminho.

 

O sorriso de Jimmy desapareceu em uma máscara de serenidade ao que ele viu Bruce Wayne #Bruce Wayne, 35; Axxillan; Intelecto Nível 10, Detetive Lendário, Guerreiro Lendário# e Nathaniel Adams #Nathaniel Adams, 38; Corellian; Fusão Nuclear, Pele Metálica, Guerreiro Lendário# caminhando na direção dele. Jimmy curvou a cabeça, seguindo o protocolo, e o gesto dele foi respondido pelos dois Mestres. Adams manteve um olhar severo, e falou:

 

  • O conselho apreciaria se você mantivesse suas críticas sobre a ordem para si mesmo, Mestre Olsen. – Adams falou. – Já é difícil ter de lidar com os perdidos que se afastaram da ordem, sem que nós tenhamos um dos nossos mais prominentes cavaleiros escarnecendo abertamente o Conselho.

Jimmy olhou para o General Jedi, que era pelo menos meio metro mais alto que ele, e falou:

 

  • Não. – Olsen falou, de forma catedrática.

Nathaniel fez uma cara de desagrado, que em nada afetou o Bastonian, que falou:

 

  • No dia em que eu não der mais a mínima para a sobrevivência dos Jedi, eu posso até seguir seu conselho, mas até lá, Átomo, eu vou continuar exercendo meu sacrossanto direito de livre expressão. – Olsen falou, fazendo questão de utilizar o apelido do Mestre, e com um olhar ainda mais cínico, ele completou – E se o conselho estivesse mesmo preocupado com os perdidos, eles teriam cedido e mudado o código como a maioria desejava. Mas eu creio que uma vez mais meu ponto é provado… Adams, Wayne, que a Força esteja com vocês.

O Bastonian passou pelos dois mestres, e virou num dos corredores. Adams olhou irritado, e Wayne manteve a sombra de um sorriso no rosto, o que deixou o outro mestre ainda mais fulo:

 

  • Você acha isso engraçado, Wayne? – Nathaniel perguntou.

  • É fascinante como justamente o garoto-propaganda da Ordem possui concepções tão destoantes do Conselho. – Bruce falou – ele é em muitos aspectos exatamente como Mestre Grant.

  • Até demais para meu gosto. Grant sempre foi um rebelde, se opondo ao conselho quando ele deveria nos dar suporte. – Adams falou – Se ele não tivesse desafiado abertamente o código ao invés de nos dar suporte no caso dos perdidos, nós não estaríamos na situação que nós estamos hoje!

  • Não, nós estaríamos do mesmo jeito que estávamos antes, com Cavaleiros vivendo vidas duplas e divididos entre o dever com a Ordem e o dever com suas famílias. – Wayne respondeu, num tom severo.

Adams não respondeu à Wayne, mas o Mestre Axxillan sabia que o seu companheiro de Conselho era um dos que acreditavam na velha filosofia de desapego à relacionamentos, uma filosofia que Bruce sabia que não deveria perdurar se a Ordem tinha qualquer intenção de sobreviver por mais um século. Ele havia aprendido sua lição com Dick e Babs, e ele não estava disposto a cometer o mesmo erro duas vezes.

 

[Theed – Palácio Real]

 

Os corredores do quadricentenário Palácio Real de Theed, a arquitetura bizantina dos halls e a iluminação etérea da noite davam uma aparência serena e pacífica ao local. A serenidade contudo, era abruptamente interrompida pelos passos apressados de Feh Naberrie #Feh Naberrie, 17 ; Naboan; Forca-Sensitiva#, que usava as duas mãos para elevar a bainha do vestido e não tropeçar em sua corrida pelos corredores. A jovem Princesa Naboan passou pelas portas duplas que levavam aos Jardins Palaciais, quase atropelando um insuspeito guarda que cometeu o erro de tentar passar pela porta ao mesmo tempo que a jovem ama passou.

 

O companheiro de ronda, tendo notado a jovem, e sendo um veterano no palácio, havia saído da frente antes que seu companheiro novato, e agora estava se divertindo as custas dele, ao que Feh virou-se de relance em sua correria e falou:

 

  • Desculpa! – Naberrie gritou, sem parar, prosseguindo em sua correria.

  • Lá vai a traquina… – O veterano falou.

  • Quase que ela me derruba. – O novato reclamou.

  • São sempre assim, essas princesas de Theed… – O veterano falou…

Feh atravessou o palácio, surpreendendo os poucos casais que passeavam pelo local, e atravessou os arcos que davam para a praça central. Ela olhou ao redor e viu, o seu alvo em um transporte passando pelo Arco Triunfante no outro extremo da praça. Com um senso de urgência, ela olhou ao redor, buscando por uma solução, quando ela notou os cavalos utilizados pela guarda cerimonial. Um sorriso maroto surgiu no rosto da adolescente…

 

A praça central de Theed era um dos poucos lugares na Capital do planeta que tinha uma vida noturna vibrante e comparável ao volume de atividades que havia durante o dia, e por isso, cenas com equipes de emergência em trânsito não eram incomuns, e talvez por isso, as pessoas que visitavam a praça estavam atentas o suficiente para saber quando sair da frente de um corcel galopante e sua amazona adolescente…

 

  • YAAA!!! – Feh gritou, segurando firmemente nas rédeas ao que ela conduzia de forma profissional sua montaria pela praça.

A Naboan não se deteve nem ao avistar os banquinhos onde um grupo de jovens da mesma faixa etária dela estavam sentados, e ao que moças e rapazes se esquivavam, ela inclinou-se para cima do pescoço do animal, ao que sua montaria executou um salto perfeito, vencendo mais um obstáculo, dobrando numa das vielas.

 

No chão, uma das moças olhou para os seus amigos, e falou:

 

  • Aquela era Fei-Feh? – Ela perguntou.

  • Parecia… – um dos rapazes que a ajudou a levantar-se falou

  • Tinha de ser uma Naberrie mesmo… – Outro rapaz falou, bem humorado.

Fora da praça, Feh cavalgou pelas vielas que ela conhecia com a palma da mão dela, cortando caminho pela cidade. Ela galopou subindo e descendo escadarias, cruzando terraços e desviando dos poucos pedestres na rua naquelas horas da noite. A Naboan viu a sua “parada” chegando e ficou agachada de pé em cima da sela, se equilibrando como uma malabarista, ao que ela viu mais uma passarela se aproximando. Com um timing digno de um mestre Jedi, ela saltou do cavalo, saltando de encontro a um dos grande baldes na roldana do aqueduto, que coletava água do canal no nível da rua para despejar no canal condutor que levava água do rio para outra das quedas d’água que faziam Theed famosa…

 

A Naboan saltou ao atingir o canal, e o seguiu, equilibrando-se no parapeito estreito, cruzando uma avenida abaixo dela.. o vento quase a fez perder o equilíbrio, e ela parou, buscando seu ponto de equilíbrio novamente. Feh aproveitou o momento para olhar ao redor, e notou o transporte movendo-se pela avenida. Sem perder tempo, ela correu novamente, chegando ao telhado do lado oposto, e correndo na direção oposta do transporte…

 

Helena Amidala #Helena Naberrie Amidala, 25; Naboan; Política Lendária#, soberana de Naboo, estava seguindo em carruagem aberta na direção do Espaçoporto da Capital Naboan, após ter recebido a notícia da chegada do grupo de Jedi que o Senado Republicano havia enviado, após o assassinato dos outros membros dirigentes do Conglomerado Chommel. O pedido por forças de paz havia sido enviado meses antes, mas somente após as trágicas mortes dos outros líderes que Coruscant havia finalmente cedido. A vitória política havia vindo à um preço amargo, e Helena não encontrava nenhum conforto nisso.

 

Ela olhou para Chloe Sullivan #Chloe Sullivan, 26; Naboan; Estrategista de Elite#, sua Conselheira e amiga, que estava sentada num dos outros assentos, e para sua chefe de segurança, Valéria Pellaeon #Valéria Pellaeon, 21; Coruscanti; Estrategista de Elite# que estava sempre atenta ao redor. Ao lado dela, Brianna Whiteridge #Brianna Whiteridge, 18; Naboan; Força-Sensitiva#, a jovem padawan que fazia parte do grupo de Jedi que havia deixado à Ordem para servir a Casal Real de Naboo, estava sentada, também atenta. Helena fechou os olhos, sentindo a brisa da noite, quando ela ouviu a voz de Val falando:

 

  • Eu não acredito… – Pellaeon falou.

A soberana Naboan abriu os olhos, e viu ao que as três mulheres e os dois guardas estavam olhando para o alto, e ela virou-se, em tempo de ver sua prima caçula, Feh, saltar de um telhado para o outro, numa velocidade digna de um malabarista.

 

  • Feh? – Amidala perguntou, incrédula.

  • O que frikk essa maluca tá fazendo? – Brianna perguntou, pra ninguém em particular.

Os ocupantes do transporte exclamaram sons de espanto ao que eles viram a prima caçula da Rainha saltar para fora do telhado, tendo apenas o rio abaixo ela. Feh agarrou uma das extremidades das lanternas que eram penduradas nos postes ao longo da ponte sobre o rio, fazendo com que o pêndulo que as mantinha equilibrada girasse com a força do impulso, movendo em seu próprio eixo, trazendo a jovem acima do transporte. Naberrie largou da lanterna, caindo no transporte. Ela flexionou os joelhos, jogando seu corpo para frente e rolando no piso, indo parar de pé em frente a sua prima, ou pelo menos esse era o plano.

 

A Naboan não havia levado em consideração a movimentação da carruagem, e terminou girando para o lado errado, ficando de pé em cima de uma surpresa Brianna, que tentou segurar as duas, sem sucesso. Brianna e Feh bateram contra o assento, girando por cima dele e caindo aos pés de Helena.

 

  • Aii!! – Brianna grunhiu em dor – O que, em nome da Força, você está tentando fazer? Me matar?

  • Desculpa, Bri, – Feh falou, e segurando na cintura da sua amiga, ela perguntou – Você ganhou peso?

Se o olhar de Whiteridge era antes de contrariedade, agora ela estava indignada:

 

  • Fora! Sai de cima! – Brianna falou, empurrando Naberrie.

Feh levantou-se num pulo, enquanto Brianna rolou para se levantar, reclamando pelos cotovelos, e Amidala olhou para sua prima, com o cabelo desarrumado, vestido encardido e o rosto corado da corrida, e falou:

 

  • Srta. Feh Naberrie, você quer me explicar o que, em nome dos ancestrais, você está fazendo aqui? – Helena perguntou

A jovem bateu a poeira da roupa e apressadamente ajeitou as mechas, e se colocando em posição de sentido, ela falou:

 

  • Guarda-costas Naberrie se apresentando para o serviço, Majestade! – Feh falou, de forma entusiástica.

  • Eu havia deixado instruções claras para que você ficasse no palácio, mocinha. – Helena falou, severa. – Já é complicado demais você ter deixado Coruscant sem falar para ninguém e aparecer aqui de mala e cuia. Eu não vou permitir que você se arrisque desnecessariamente.

Feh olhou para sua prima mais velha, e se aproximou dela, encarando-a:

 

  • Eu voltei à Naboo para proteger a cabeça-dura da minha prima que está com a cabeça a prêmio por causa daqueles desgraçados da Federação – Feh respondeu, enfezada – Eu prometi à mamãe, Tia Jobal, vó Flô e Padmé que eu iria proteger você. Você não quer deixar Lukki-Luke sem a tia favorita dele, quer?

Helena olhou para a caçula do clã Naberrie, detestando o fato dela invocar o nome de sua mãe, sua maninha caçula, a avó delas, tia Sola e mais ainda, em usar usar Luke, o recém-nascido de sua irmã caçula, que ela adorava de paixão, na chantagem emocional dela. A Rainha Naboan levantou o dedo, balançando-o na frente de Feh, com uma expressão de indignação..

 

Mais atrás, Chloe e Valéria estavam observando o duelo verbal das duas Naberrie, e a loira falou discretamente para a morena:

 

  • Se fossem irmãs elas não seriam tão parecidas.. – Chloe falou.

  • Verdade – Valéria respondeu – Está pra nascer duas criaturas tão teimosas.

A Rainha finalmente desistiu de falar algo, sabendo que nada menos que um cataclismo iria impedir sua prima caçula de seguir com eles, ao que ela tinha certeza absoluta que se mesmo que ela a empurrasse para fora do transporte ela iria arranjar um jeito de segui-la. A Soberana Naboan virou-se, com um suspiro de resignação, e falou:

 

  • Sente-se, Naberrie. – Amidala falou, em sua voz oficial, e virando-se para o condutor, ela perguntou – Quanto tempo até o Espaçoporto?

  • Seis minutos, Majestade. – Ele respondeu.

Chloe e Valéria se sentaram de novo, e Feh sentou-se ao lado de Brianna, que olhou para sua amiga e companheira de serviço, e falou:

 

  • Feliz agora? – Brianna perguntou.

Feh não respondeu, ao que ela fechou os olhos e se concentrou na Força, buscando pressentir qualquer perigo…

 

CONTINUA…

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Fan Wars – Episódio I – Introdução

#Holopedia Galáctica Loading……Information Matrix Online……Engine Search Ready#

A nem tanto tempo assim atrás… numa galáxia distante, mas nem tanto….

#Playback Ready……Loading File FW.EI.C1.A1#

EPISÓDIO I: A RAINHA E O ARQUEIRO

GUERRA! Após anos de conflito político e econômico, a rivalidade entre o CONGLOMERADO CHOMMEL e a FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO escalou para o confronto armado, com a Federação recebendo o apoio logístico do CONSÓRCIO LUTHOR visando monopolizar a rotas comerciais com a HEGEMONIA KRYPTONIAN. Após o assassinato de líderes do Conglomerado, a decadente REPÚBLICA GALÁCTICA, visando evitar a total desestabilização da região, enviou um grupo de Cavaleiros Jedi para proteger a única governante restante em Chommel: Rainha HELENA AMIDALA, de Naboo.

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FAN WARS – Nova Versão

Saudações, Damas e Cavalheiros.

Após um hiatus de alguns meses, eu estou trazendo de volta a Fanfic onde os personagens mais importantes dos quadrinhos e meus caríssimos amigos são as estrelas principais: FAN WARS!!

Eu aproveitei este Reebot para consertar alguns furos, e também para enriquecer o universo FW, que por conta da narrativa e da constante introdução de novos personagens, sofreu a “Síndrome do Universo DC”, mas como eu não conto com 20 escritores para poder fazer um mega-evento no estilo Crise nas Infinitas Terras, eu decidi simplesmente re-escrever, do começo, trazendo uma narrativa e um universo mais homogêneo.

A história agora começa 10 anos antes do FW original, nos últimos dias da República Galáctica. Eu desta vez tratei de incluir desde o começo as informações da Holopédia Galáctica, o que trará informações básicas sobre personagens, locais e outras coisas pertinentes, uma vez que muitos dos personagens, especialmente os vindos da DC, são bem diferentes do que eles são 10 anos no futuro.

Então, meus caros, boa leitura, e Que a Força esteja com vocês!

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