E-I;C-2;Ato IV-f

 

[Ato IV-f]

[Coruscant – Horas depois – Republica Residential District]

O luxuoso Republica Residential District era o lugar onde famosos, poderosos e notórios mantinham apartamentos e estúdios em um ambiente discreto, elegante e absolutamente longe das câmeras dos Paparazzi. E era lá que Carol Isaard, a Sacerdotisa Tatooinean da Seita CHLOIS, e a guerreira veterana de muitas das guerras mais sangrentas da última década tinha a sua residência secreta. Um lugar onde ela podia relaxar, e ser não a Líder militante CHLOIS e a Terrorista responsável pela morte de milhares por toda a galáxia, mas sim a mulher que ela realmente, a órfã criada entre as tribos Tusken de Tatooine, que foi obrigada pela circunstâncias a deixar sua infância e lutar ainda criança por sua própria sobrevivência.

Ela era a adolescente rebelde que deixou o planeta árido escondida entre os containers de um transporte Corellian, e que viveu nas ruas de Nar Shaddaa até se juntar a um bando de desgarrados como ela, passando a ter uma vida de pirata, até o dia em que os caminhos dela se cruzaram com os de Mary Krayth, a Profetiza CHLOIS que finalmente trouxe propósito a vida sem perspectivas que ela levava. Por amor e obediência à Krayth, ela havia abandonado sua vida de crime e desonra e havia abraçado a causa CHLOIS se tornando a Guerreira temida pelos adversários da Seita. Por conta disso que ela havia estabelecido pequenos santuários como aqueles, onde ela podia ser quem ela realmente era.

Levantando-se da cama, deixando para trás lençóis e pudores, ela se olhou no espelho, seu corpo jovem, atlético e bem torneado, marcado com as provas da paixão ferina de minutos atrás, e mais ainda, ela viu as marcas cerimoniais de sua Tribo Tusken, marcas que por muitos anos ela ostentou orgulhosamente, mas que em nome de CHLOIS, ela teve de suprimir com o uso de emplastros de synth-skin que ela abominava, mas o fazia em nome do bem maior. Contudo, naquele momento, e na companhia de quem ela estava, ela não precisava de disfarces nem subterfúgios… o homem a quem ela permitiu em seu leito a compreendia além do que suas irmãs podiam. Desde de que ele enganou, roubou e matou por ela, ela jurou a ele o mesmo pacto que ele havia jurado à ela antes. Seu amante a compreendeu e a aceitou sem julgamento, mesmo em seus atos mais nefastos. Ele havia dado à Carol um propósito renovado, que ia além das paredes da Mesquita e dos planos da Profetisa. Carol Isaard agora lutava não somente por CHLOIS, mas pela galáxia.

Ela convocou com a Força seu robe, vestindo-o para cobrir seu corpo ao que ela caminhou até a varanda, onde ela o encontrou, sentado na grande poltrona, como ele sempre fazia, vestido de calças, sem camisa, e com o robe aberto, como ele gostava de fazer. Uma vez mais, ele estava observando a paisagem do crepúsculo, protegido pela privacidade dos campos de distorção que não permitiam aos que estavam de fora vê-lo. Isaard se aproximou, e num tom mais suave, que ela reservava a alguns poucos merecedores, como seu amante:

  • O trono por seus pensamentos, Pateesa. – Ela falou usando o termo intimista em sua língua natal.

  • Eles não valem tanto assim. – Ele lhe respondeu, sem se virar para a Tatooinean

  • Então estes pensamentos não são dignos de seu tempo, meu caro Executor. – Ela falou, sentando-se no colo do Lorde Negro da Força.

Darth Warlock (Vynn Nuruodo Dox) não se opôs ao que a Tusken se recostou confortavelmente em seu colo, e passou um braço em seu peito por baixo do robe.

  • Nem sempre é preciso intervir diretamente no jogo, Caríssima. – O Chiss falou – As vezes basta contemplar aos que os jogadores seguem os caminhos que o Mestre do Jogo para eles.

  • Você e suas divagações filosóficas. – Ela falou, recostando-se nele – Ellen já me disse que ela odeia quando você usa seus joguetes de palavras para evitar dar uma resposta a ela.

  • Lumiya pode reclamar até os sóis gêmeos de Tatooine virarem supernovas; enquanto ela não aprender a jogar meu jogo, ela continuará recebendo as mesmas respostas. – Ele falou. – Esta é a diferença entre ela e você.

Ela olhou para o Sith, com um sorriso sinistro, e aproximou seu rosto do dele

  • Eu jogo seus jogos sim, Lorde Sith, com muito prazer. – Ela sussurrou no ouvido dele, num tom sedutor – Mas há outros que não jogam, e quem recebem a mesma consideração de Milorde.

Ela afastou o rosto, fitando-o nos olhos. Isaard sempre se referia à namorada guarda-costas do Executor. Ela não a mencionava em nome, e não a mencionava a não ser ocasionalmente, pois ela sabia que o Sith não falava dela sem ser extremamente defensivo e agressivo. Mas era exatamente isso que a atraia em Darth Warlock, e ainda que ela não tivesse ciúmes da Naboan, ela gostava de atiçar a agressividade de seu amante, que sempre rendia frutos entre os lençóis. Contudo, dessa vez, o Executor não mordeu a isca, mudando o assunto drasticamente:

  • Você acha que Krayth vai tentar me desafiar novamente? – Ele perguntou.

  • Eu tenho certeza disso. Se ela simplesmente cedesse as pressões sem lutar, eu não estaria ao lado dela, em primeiro lugar. – Isaard falou – Mas Amidala está segura de agora em diante. Ela vai escolher outra peça para jogar contra você.

  • Contanto que a Imperatriz esteja segura, não me importa as conspirações de Komehini. – O Sith falou – Eu posso até permitir que ela vá mais longe nas manipulações dela, se isso a deixar contente e fora do meu caminho.

Carol uma vez mais sorriu, e recostou-se no ombro do Sith, observando a paisagem, ao que ela relembrava a maneira maestrosa como ele obteve exatamente o que ele queria da Profetiza naquela tarde….

4 Comments

Filed under FW 1.0

4 responses to “E-I;C-2;Ato IV-f

  1. Helena

    A queda!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkEu sabia que aquela conversinha mo cruzador não ia dar boa coisa! :oMas, menino… sem palavras!Só sei que até Mary e Ellen estão sendo enroladas por esses dois……. agora, quem está enrolando quem nessa dupla eu nem me arrisco a palpitar agora!Pobre Srtª Lois![que coisa feia, Vynn!!]

  2. Srtª Lois - Feh

    No words!Meu queixo caiu.Vynn… e Carol?! Quem era Sir Vinnie, heim?!Pobre Srtª Lois![que coisa feia, Vynn!!] [2]Mas eu acho que ele gosta de Srtª Lois, que ela é alguma coisa de boa que ainda restou nele! (assim espero!)

  3. Srtª Lois - Feh

    Naberrie não vai mudar de lado tb não, né?!Ó lá isso, heim?!

  4. Vinnie

    Aguarde pelo proximo ato, onde todas essas perguntas serao respondidas, incluindo o que aconteceu duas semanas antes, e o que se passa na cabeca de um certo Lorde Sith.

Leave a reply to Srtª Lois - Feh Cancel reply